domingo, maio 31, 2009

A Angelina em Portugal e eu em Hollywood


De acordo com notícias que circulam na internet, Angelina Jolie quer comprar uma casa em Portugal, na zona de Lagos. "Ela ama Portugal e quer criar os seus filhos lá", explicou uma fonte próxima da estrela citada pelo site "Showbiz Spy", que adianta ainda que "ela quer mudar-se o mais rápido possível". [Vídeo TVI]

Welcome to Mooseport (2004)

A fita do nova-iorquino Donald Petrie, um habitué da comédia soft de Hollywood - "Miss Congeniality" e "How to Lose a Guy in 10 Days" são duas das suas últimas obras, sendo que o seu melhor filme ainda é "Grumpy Old Men", com a mítica dupla Lemmon/Matthau - é apenas mais um exemplo de entretenimento simpático, sem outras pretensões que não, através de um forte elenco, garantir, no minímo, o retorno do investimento feito.

Não foi o caso, pois apesar de estar longe de ser um flop narrativo, "Alce Daí, Senhor Presidente" passou completamente despercebido nos cinemas norte-americanos e internacionais. Estranhamente, nomes como Gene Hackman, Ray Romano ou Marcia Gay Harden não foram suficientes para convencer o público e justificar um orçamento de quase trinta milhões de dólares. A premissa, que envolve um canalizador da pequena cidade de Mooseport que concorre a mayor contra um dos mais amados ex-presidentes norte-americanos, promete e cumpre com alguns momentos de pura diversão, muito perto do estilo humorístico que Romano criou na sua sitcom "Everybody Loves Raymond". Sem nunca cair na parvoíce pegada.

Objectivamente, do desempenho do elenco - o que de melhor o filme tem - de "Welcome to Mooseport" tira-se duas ou três conclusões claras: Ray Romano não é credível quando o guião obriga-o a fugir da sua zona de conforto; Hackman adapta-se a qualquer cenário e personagem; e, por fim, a magnética Maura Tierney merecia uma carreira cinematográfica à altura do seu papel em "ER", onde é Abby Lockhart há quase duzentos episódios. A chegar aos cinquenta, está na hora de saltar definitivamente do pequeno ecrâ para a grande tela.

sábado, maio 30, 2009

Toy Story 3 Teaser Trailer

sexta-feira, maio 29, 2009

Não levem a mal mas...

Uma certa revista de cinema anunciava com orgulho na capa da última edição que tinha, pela primeira vez, dvds de dois filmes diferentes para oferecer. Se a Take fizesse o mesmo, teria que ter uma daquelas capas desdobráveis em três e ainda usar a contracapa para o efeito.

Porque é sexta, está sol e eu gosto de chatear os puritanos


Já andam por aí as noventa e nove do costume. Os resultados, como em qualquer votação deste estilo, são discutíveis. Pessoalmente, das primeiras dez, tirava de lá para fora, sem hesitar, metade: Rihanna, Scarlett, Alessandra, Anne e Marisa não entrariam sequer na lista total. A minha vencedora seria, sem margem para dúvidas, a 34ª classificada, a israelita Bar Rafaeli. Qual seria a vossa?

Nota 1: Quem disser Scarlett Johansson terá o seu comentário eliminado. Sim, o ódio atinge estas proporções.

Nota 2: O tipo que perguntar a razão pela qual esta entrada está colocada num blogue de cinema, será considerado maricas. As meninas terão desconto.

quinta-feira, maio 28, 2009

The Tonight Show with... Conan O'Brien

"There is little to worry about, Conan hasn’t lost his sense of humor in the move to The Tonight Show. Even if he did have to lose over-the-top gags like The Masterbating Bear, from what I saw Conan is still at the top of his game."

O Cinema Blend acompanhou o primeiro test show do novo programa de Conan O'Brien - estreia na próxima segunda-feira, 1 de Junho - e gostou do que viu.

"Will he lose seniors? Yes. But will his cult of twenty-somethings follow him and continue to grow? It’d be impossible to suggest otherwise."

E era esta questão que me inquietava. Pelos vistos, a transição para o novo horário não "comercializou" em demasia o estilo irreverente do humorista. Ou seja, good old Conan is back.

quarta-feira, maio 27, 2009

Knowing (2009)

Alex Proyas é conhecido na indústria cinematográfica por ser um visionário e um homem apaixonado pela transposição para o cinema de apocalipses humanos e planetários. Nesta sua nova obra, a primeira após o algo desapontante “I, Robot” – culpa talvez da pressão dos estúdios em fazer do filme o blockbuster que “Dark City” ou “The Crow”, por exemplo, não o eram -, o realizador natural do Egipto explora uma narrativa que envolve Nicolas Cage no papel de um professor astrofísico que tenta evitar que futuras calamidades de nível global aconteçam, à medida que interpreta e resolve combinações numéricas, descobertas numa cápsula enterrada durante décadas na escola do filho.

Inicialmente destinado a Richard Kelly, realizador de “Donnie Darko”, “Knowing” era uma fita que, apesar de estar sobre a pressão dos milhões, precisava de uma mão autoral que lhe concedesse a profundidade meta filosófica necessária para o filme não ser, como tem sido norma, mais um entre muitos – e logo numa altura em que “2012” está prestes a chegar e que o remake de “The Day the Earth Stood Still” não deixou a melhor das impressões no grande público. E sem deslumbrar ou convencer por absoluto, a verdade é que “Sinais do Futuro” é uma obra severamente interessante, desenrolada numa atmosfera profética e misteriosa de excepção. Sempre a bom ritmo, Proyas leva o filme com sucesso para territórios perigosos – não é fácil tentar justificar filosofias como o determinismo ou o livre arbítrio – e, apesar das muitas lacunas a nível interpretativo e gráfico, constrói uma história fluida que frequenta lugares pouco comuns no género.

O final ambicioso, que fecha um ciclo que começara na conversa inicial entre pai e filho, será certamente o elo de ligação à fita que levará o espectador a adorar ou abominar o filme. O conceituado crítico de cinema norte-americano Roger Ebert, por exemplo, diz que “Knowing” é um dos melhores filmes de ficção científica que já viu. Outros, afirmam que não passa de uma mistura barata de “Guerra dos Mundos”, “E.T” e “Encontros Imediatos de Terceiro Grau” – curiosamente, todos eles do mestre Steven Spielberg. Independentemente do julgamento feito por cada cinéfilo, a componente religiosa, científica e simbólica de “Sinais do Futuro” merece uma oportunidade prévia. E Proyas, magnânimo a criar terror onde ele nem sequer existe, a nossa confiança para futuras obras do género. Por fim, resta apenas destacar negativamente a campanha promocional do filme, que oferece nos variados vídeos de antecipação desenvolvimentos que deveriam, para a verdade do cinema enquanto arte, ficar ocultos.

terça-feira, maio 26, 2009

Ciclo Soundtracks

Tem inicio esta quinta-feira (dia 28), na MusicBox Lisboa, a primeira edição do ciclo Soundtracks, que se prolonga pelo fim-de-semana. Integrado nas festas de Lisboa, o ciclo tem por objectivo reflectir sobre a importância das músicas e das bandas sonoras, não só nas obras artísticas mas também no processo criativo cinematográfico. Nesta primeira edição, a organização centra-se no cinema e propõe, para cada dia, um tema diferente para explorar:

Dia 28: Como um género musical caracteriza uma determinada estética numa determinada época.
Dia 29: Importância da banda sonora na leitura e no ritmo de um filme.
Dia 30: O realizador caracterizado pelo seu universo musical.

Clichés do terror: a força do mal

O vilão, monstro ou assassino consegue derrubar qualquer porta, seja ela feita do que for e tenha os trincos que tiver.

segunda-feira, maio 25, 2009

Bruxaria

Lembram-se disto? Acabou de ser a primeira produção portuguesa premiada com uma Palma de Ouro em Cannes. É o chamado sexto sentido cinematográfico.

The Cryptic Canvas

domingo, maio 24, 2009

Hollywood procura novos modelos de negócio

Artigo de Steven Pearlstein, colunista do The Washington Post premiado em 2008 com um Pulitzer.

Jumpstart


O Instituto de Formação de Executivos da Universidade Nova de Lisboa – Nova Forum – arranca em Junho com o Jumpstart, um programa gratuito e intensivo de Gestão Geral, vocacionado para desempregados há mais de seis meses, entre os 30 e os 45 anos, com as mais diversas formações académicas e experiência profissional superior a cinco anos.

O programa Jumpstart não terá qualquer custo para os participantes. O valor da propina – que inclui formação, materiais, refeições e certificado – será suportado na totalidade pelo Nova Forum e pelas empresas parceiras desta iniciativa. O processo de candidatura à frequência do programa inclui uma ficha de inscrição e o envio do Curriculum Vitae, sendo as candidaturas apreciadas por ordem de entrada, por uma Comissão de Admissão. Serão aceites 40 participantes, até uma semana antes do início do programa.
No actual contexto de adversidade económica e social, eis uma oportunidade única de requalificação de competências que pode interessar a algum leitor deste blogue. O cinema segue dentro de momentos.

sábado, maio 23, 2009

Training Day (2001)

Alonzo Harris (Denzel Washington) é um veterano agente da brigada de narcóticos de Los Angeles que trabalha nos limites – ou para lá dos mesmos - da legalidade na luta contra o tráfico de droga e os delinquentes das zonas mais problemáticas da cidade. Jake (Ethan Hawke), por sua vez, é um jovem polícia de trânsito cujo objectivo é fazer parte da brigada de Harris. Quando consegue uma oportunidade – um dia de treino onde ficará provado se tem perfil ou não para fazer parte da elite -, o seu sentido de justiça e rectidão irá chocar com as estratégias sujas do seu mentor, um dos mais bem construídos anti-heróis desta década.

Sem dúvida alguma o melhor filme da carreira do norte-americano Antoine Fuqua (viria a dirigir posteriormente obras como “Tears of the Sun”, “King Arthur” ou “Shooter”), “Dia de Treino” é um retrato em forma de thriller da actividade das brigadas de narcóticos nos Estados Unidos, que tem como grande trunfo narrativo a dualidade de opiniões que provoca no espectador sobre a validade de utilização de métodos duvidosos para impedir situações, também elas, pouco lícitas. Esse interessante confronto sobre questões como a corrupção e a redenção, é espelhado de forma perfeita na relação das duas personagens principais, cujas bases meta sociais dão também origem a um par de interpretações de alto calibre, que valeram, inclusivamente, um Óscar para Denzel e uma nomeação para Hawke.

O seu final inteligente, moldado numa batalha de traições entre o bem e o mal, termina em grande estilo um filme cuja moral é simples: as autoridades para conseguirem fazer realmente a diferença têm elas próprias de quebrar regras e leis. O resto? É só deixar o talento de Denzel Washington levar o filme para um patamar de excelência.

Clichés do terror: o efeito da copa D

Qualquer rapariga com seios gigantes que entre num filme de terror e não os mostre, acaba por sobreviver.

sexta-feira, maio 22, 2009

Take 15 - Maio de 2009


Quinze a zero

No mês em que a quinta temporada de “Perdidos”, um dos maiores fenómenos televisivos da década, chegou ao fim, e que o reboot de “Star Trek” aterrou nas salas de todo o mundo e ofereceu um novo fôlego a uma saga que parecia condenada a transposições cinematográficas cada vez mais banais, é natural que na redacção virtual da Take não tenham havido dúvidas em relação ao nome que merecia fotografia de destaque na capa desta edição. Falo, como já repararam, de Jeffrey Jacob Abrams, mentor, criador e responsável por alguns dos projectos recentes mais interessantes da indústria de Hollywood. Os trekkies portugueses não ficarão desiludidos.

Mas este décimo quinto take traz mais, muito mais. Aproveitando a realização de mais um IndieLisboa, o segundo que acompanhamos, decidimos compor artigos especiais sobe Werner Herzog e Louis Garrel, dois dos protagonistas homenageados este ano. Além disto, não vos faltará o balanço do costume. Mas o Indie não foi o único em que a Take marcou presença. Estivémos também, pelo segundo ano consecutivo, na Festa do Cinema Italiano, onde entrevistámos Elio Germano. E no Black & White, um festival que pelas suas características e organização, promete ganhar relevo no panorama nacional nos próximos anos.

No entanto, nem tudo saíu como pretendíamos. A nossa mega entrevista com uma das actrizes de eleição de Quentin Tarantino – não dizemos quem para não matar o bichinho da curiosidade - teve que ser adiada para o próximo Take. As propostas de colaboração não param de chegar, mas não temos meios nem fundos para assegurar que o crescimento desta equipa não prejudique a sua organização e modo de funcionamento. Mas a responsabilidade de sermos cada vez mais lidos e elogiados um pouco por todo o lado, obriga-nos a lidar com esta situação. Abriremos alas para a qualidade – e temos alguns possíveis novos colaboradores de classe indiscutível, até pelo seu currículo ligado à imprensa cinematográfica -, mas sem prejudicar todos aqueles que lutaram para que a Take fosse hoje uma realidade. Stay tuned.

http://take.com.pt/

quinta-feira, maio 21, 2009

Clichés do terror: o trauma asiático

Crianças asiáticas quietas e sossegadas - principalmente as japonesas - não são de confiança.

Houston, we've got a problem


Não me perguntem porquê, mas o widget dos followers CN estava a causar um erro a todos os Internet Explorianos que tentavam entrar neste blogue. Como tal, e até encontrar uma solução, estará temporariamente excluído da barra lateral direita. Desformatado no Firefox e com erros no Explorer, mais tarde ou mais cedo chegará o dia do apocalipse. Alguém disponível para fazer um template todo giraço aqui para o blogue? A gerência paga em DVDs.

PS: A Take de Maio está quase quase quase online.

quarta-feira, maio 20, 2009

A Melhor Publicidade


A que não se paga, aparece quando menos se espera, fala bem e enaltece o esforço e a dedicação de uma equipa e é, acima de tudo, totalmente merecida. Cliente satisfeito, director e equipa motivada. Afinal, Wolverine não foi mau de todo!

terça-feira, maio 19, 2009

Há algo de irónico nisto...

O.J. Simpson foi um dos nomes considerados para o papel original de Terminator - Arnold Schwarzenegger -, mas os produtores temeram na altura que ele fosse visto como "demasiado bonzinho" para ser levado a sério como um assassino de sangue frio. Priceless.

"Ter uma sala com mil e tal pessoas a assobiar o meu filme"

Tem 25 anos. Fez um único trabalho fora da faculdade: uma curta-metragem com 15 minutos. Mas João Salaviza arrisca-se a ganhar a Palma de Ouro no festival de cinema mais importante do mundo. Entrevista e artigo por Joana Moura, no DE Online.

segunda-feira, maio 18, 2009

Uwe Boll - Ninja Gaiden


O filme é um mistério e apareceu do nada. Ninguém tinha ouvido falar dele até agora - e isso inclui as mais fiáveis bases de dados online, como o Internet Movie Database PRO. Do nada, sai o trailer e um nome nos créditos finais: Uwe Boll. Será esta uma nova forma de marketing? A surpresa completa, o projecto inesperado, a fita que nasce do dia para a noite?

domingo, maio 17, 2009

Elisha Cuthbert


Já lá vão sete anos desde a sua promissora estreia em "24". Para quando o grande e definitivo salto - no cinema? O que sobra em capas de revista, peca por escasso em cartazes cinematográficos. Está na hora.

sábado, maio 16, 2009

Busto T-600


The bust is 22 inches tall, 20 inches wide, 14 inches deep and weights approximately 25 pounds. The item is now available for preorder for $749.99 and expected to ship in the first quarter of 2010. [F]

sexta-feira, maio 15, 2009

A nova cinefilia


Vê Nouvelle Vague e filmes série B, compra DVD e pirateia na Internet e ainda vai à Cinemateca. Quem é o novo cinéfilo? E cinefilia ainda quer dizer alguma coisa? Artigo Ípsilon. Já agora, somos todos cinéfilos?

quinta-feira, maio 14, 2009

Biopic de Sinatra por Scorsese

Scorsese a trabalhar a vida de Sinatra. Dificilmente a escolha da Universal Pictures, detentora dos direitos da história de vida de Frank Sinatra poderia ser melhor do que esta. A única questão que se coloca de momento, é saber como meter décadas de problemas, filmes, músicas e aventuras num único filme. In Scorsese we trust. [F]

quarta-feira, maio 13, 2009

Contaminar é a palavra de ordem


A gripe é uma doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus influenza. Palavras-chave? Doença contagiosa. Check. Apesar de ser relativamente benigna, dado que evolui normalmente para a cura, a gripe humana pode provocar graves complicações em indivíduos mais susceptíveis ou mais debilitados. A gripe transmite-se através de gotículas infectadas que são veiculadas pelo indivíduo doente, quando este tosse ou espirra. A principal recomendação dos médicos? Permanecer em casa e repousar.

Neste momento, todos os leitores estarão a pensar: mas porque raios é que ele está a escrever sobre a gripe num blogue de cinema? A explicação é simples. Terça-feira, Lisboa, Alvaláxia, sessão das nove e picos do mais recente de Proyas, "Knowing". Um idiota - não tem outro nome - com uma valente gripe decide que o melhor lugar para espirrar em alto e bom som, para o ar, de dez em dez segundos, é a sala de cinema número um destes cinemas. Acompanhado por uma boa dose de lenços de papel - com os quais, depois de usados, decidiu fazer uma montanha na cadeira adjacente ao seu lugar - não só incomodou a dezena e meia de pessoas que esperava por um visionamento calmo, como colocou em risco a saúde de todos eles.

O que passa pela cabeça de um paspalho como este? "Bem, estou aqui em casa, tenho vários filmes para ver no conforto do meu sofá, enquanto recupero... mas vou é enfiar-me num sitio fechado, onde posso infectar uns quantos chico-espertos que não sabem o que é que é bom para a tosse!". Não, não me digam que pode ter sido obra de um ar condicionado mal regulado. Se fosse esse o caso, o parvalhão não teria vindo prevenido de casa com resmas de lenços. Se fosse esse o caso, a cara dele não era a de quem estava a ferver de febre.

E o que é que podemos fazer? Nada. Com o energúmeno sentado na cadeira central da última fila, criou-se automaticamente um vazio à sua volta. Mal entrei na sala, ouvi-o logo a espirrar e fiz o mesmo. Alguém devia ter informado um funcionário da situação? Certamente. Mas o que seria feito? Há alguma linha de conduta que defina que uma pessoa naquela situação tem que abandonar a sala? Mesmo apesar de estar a colocar em risco a saúde pública?

Imaginemos que um casal de idosos ou algum indivíduo com problemas respiratórios - e, logo, com defesas enfraquecidas em relação a uma possível contaminação - estão presentes na sala. Ou que, na sessão seguinte, sentam-se na zona onde este boi deixou gotículas infectadas (o vírus permanece activo fora do corpo humano durante várias horas). Será que este corno sabe que, por exemplo, no ano passado morrerram 1500 pessoas em Portugal por causa da gripe?

Já que não houve bom senso da parte desta besta para não sair de casa no estado em que estava, não deveria havê-lo por parte dos funcionários dos cinemas para impedir uma possível situação de contágio nas suas instalações? Fosse logo no momento em que o mesmo comprou o bilhete, fosse posteriormente quando avisados por alguém? Mas como o fariam? Com que fundamento? Não há nada definido nesse sentido. A questão que se coloca é: não deveria haver?

Fala-se normalmente do barulho incómodo das pipocas, do preço alto dos bilhetes ou da publicidade excessiva. Mas ontem foi o dia em que dei de caras com um problema realmente sério: o de poder ficar doente com uma simples ida ao cinema. E essa é uma paixão que não merece tal castigo.

PS: Espero que o inconsciente e irresponsável que cometeu esta barbaridade leia esta entrada e sinta-se tremendamente ofendido. E porque essa incapacidade de raciocínio pode estender-se a todo o cérebro, para facilitar até coloco a negrito tudo o que lhe chamei. Aqui e no cinema.

terça-feira, maio 12, 2009

Paramount Style

Porque há muito tempo que não falo dela...

Parece que vamos ter que esperar pelo DVD para ver a Moon Bloodgood mais a pormenor.

segunda-feira, maio 11, 2009

X-Men Origins: Wolverine (2009)

"X-Men Origens: Wolverine" é uma prequela da saga cinematográfica iniciada por Bryan Singer em 2000, baseada naquela que foi considerada há alguns anos a personagem da Marvel mais amada em todo o mundo. Revivendo a história de Logan - das guerras nas quais lutou ao recrutamento por Stryker -, Gavin Hood constrói um filme que parece reduzir a mística presente nos anteriores capítulos a uma fórmula meramente orientada para o entretenimento vazio e para o lucro desenfreado - abrindo portas a uma futura sequela de Wolverine, a um filme sobre a primeira turma de mutantes e, porque não, a futuras prequelas de personagens, tendo em conta os bons resultados de bilheteira.

Realizado pelo sul-africano Gavin Hood, vencedor de um Óscar com "Tsotsi" e responsável pelo interessante drama político "Rendition", "X-Men Origins: Wolverine" é uma obra oca cujo estilo e a forma predominam claramente sobre a substância e o conteúdo. Hood explora de uma maneira muito superficial o proveitoso conflito entre o Homem e o animal da personagem de Hugh Jackman e decide render-se à banalidade do fogo-de-artifício, num execício cinematográfico pouco audacioso. O problema não é o filme não responder às questões levantadas na trilogia, mas sim fazê-lo com pouca imaginação e criatividade. Não há reviravoltas inesperadas - até o destino de Wolverine nós já sabemos à partida - e ao contrário do que aconteceu com Singer - ou mesmo Ratner -, Hood não aproxima-se por uma única vez à metáfora política e social que rodeava a integração dos mutantes nas sociedades.

Depois de filmes como "The Dark Knight" ou "Iron Man" terem elevado a fasquia do género, no ano passado, para um patamar de excelência, torna-se difícil aceitar ser tratado de forma tão leviana numa sala de cinema. Há muita energia, é verdade, mas pouca coerência e racionabilidade. As personagens secundárias são pouco ou nada exploradas e chega-se ao cúmulo de arruinar um bom vilão para futuros capítulos. Não há um diálogo cativante e Danny Hyston não tem, nem de perto nem de longe, o carisma ou o talento de Brian Cox para transformar Stryker num vilão interessante e credível. Destaque positivo para dois nomes do elenco: Hugh Jackman, competente e solto na sua personagem; e Liev Schreiber, um actor de eleição, muitas vezes subvalorizado, que merecia um Sabretooth mais violento e sangrento, tal como na banda desenhada. Mal por mal, que venha Magneto.



Desafio: A acontecer um novo filme de origens, qual a personagem que gostavam que fosse explorada?

domingo, maio 10, 2009

Whatever Works Woody!

X2 > X3 > X1 > XO: Wolverine

E para vocês, qual a ordem?

sábado, maio 09, 2009

Where the Wild Things Are - Max


"Medicom has also taken the distinctive characters of this Caldecott Medal-winning picture book and transformed them into a series of detailed Vinyl Collector Dolls. Characters such as Bull, Carol, Douglas, Ira, Judith, K.W., and Max & Alexander are each lovingly crafted into collector dolls that no fan of the classic book will want to miss. The ultimate crown jewel of the Medicom line is Max as a detailed 12" RAH (Real Action Hero) action figure!" [F]

sexta-feira, maio 08, 2009

Remakes de remakes e spin-offs de spin-offs

O Miguel Ferreira colocou a questão idiota. Ainda hoje ando a dar voltas na minha cabeça. Anyone?

Ela é bastarda (e nós gostamos)!

quinta-feira, maio 07, 2009

Marley & Me (2008)

São muitos os casos em que a adaptação cinematográfica de um sucesso literário fica aquém do esperado. “Marley e Eu” não é excepção a essa regra e serve de testemunha a todos aqueles que defendem que é impossível captar e traduzir numa tela as intensas palavras de um escritor, tantas vezes carregadas de sentidos vários com múltiplas interpretações. Quando o desafio colocado a um qualquer guionista é transformar doze anos de travessuras caninas e mais de trezentas páginas de memórias de colunas de um jornal em cento e vinte minutos de filme, torna-se praticamente impossível agradar a quem leu o livro e, por isso, ficou à espera de ver no cinema muitos dos excertos literários esquecidos ou colocados de parte por David Frankel, realizador de “Marley & Me”. E é Frankel, autor de “O Diabo Veste Prada” e de alguns episódios de “Sexo e a Cidade”, o elo mais fraco desta transição.

Falta talento a David Frankel para consagrar a versão cinematográfica de “Marley & Me” de uma identidade própria. Raramente o realizador nova-iorquino consegue juntar harmoniosamente as facetas dramáticas, românticas e cómicas da escrita de John Grogan num produto consistente e espirituoso. Assim, limita-se a gerar cenas específicas para cada uma das vertentes, arruinando as bases de uma história afoita e tremendamente eficaz. O resultado é simples: o que há de divertimento canino em “Marley & Me”, o filme, está no trailer da fita. O resto é uma história mal amanhada de um casal, quase desunida por completo da influência do cão – apenas é dada importância à presença do mesmo em todas as fases -, coisa que no livro não acontecia. Em suma, Marley foi erradamente tomado como parte neutra durante hora e meia de narrativa.

As lacunas são, então, muito mais evidentes que os pontos fortes da obra. Há um sentimento de desilusão, que leva a lamentar, entre outras, a ausência cinematográfica da parte literária em que Marley se torna uma estrela de cinema. Mas desengane-se quem pense que “Marley e Eu” não é um filme obrigatório. A razão é simples: apesar da simplicidade excessiva da fita de David Frankel, sem pés nem cabeça nos saltos temporais que executa na vida das personagens, o final melodramático não deixa de ser um tratado de excelência suprema, uma ode ao amor e à importância das pequenas coisas. Não é preciso ser um amante de cães para sentir o impacto do destino de Marley. Com uma banda-sonora agradável – de R.E.M e The Verve – e uma dupla de actores convincente, é no entanto a moral da obra que quebra todas as barreiras cinematográficas auto-induzidas e torna “Marley & Me” num filme muito melhor do que ele realmente o é. Para memória futura, “um cão não se preocupa se és rico ou pobre, letrado ou iletrado, inteligente ou pouco inteligente. Dá-lhe o teu coração e ele dará o dele”.

quarta-feira, maio 06, 2009

Eu também sei ser positivo

Hoje um colega dizia-me numa reunião que eu era um negativista nato. Aqui vai uma prova que não o sou: "Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull" é o quarto melhor filme da saga de Spielberg e Lucas.

Guardei segredo


Estive na noite da última sexta-feira na Benfica TV a debater, durante uma hora e em directo, "X-Men Origens: Wolverine". Fui convidado enquanto editor da Take, mas não vos contei nada porque temia que a coisa corresse para o torto. Não sei se correu ou não - não tive muito feedback - mas a conversa com o Filipe Lopes e o Nuno Catarino foi agradável. Uma coisa é certa: de agora em diante tenho que estar atento a uma futura edição de tesourinhos deprimentes.

The end of... The End of Steve


Matthew Perry é o melhor actor dos seis "Friends". Quem disser o contrário que tire este blogue dos seus favoritos. Bem, vamos com calma: tirei o dia para vos chatear mas não é preciso nenhuma das partes tomar medidas drásticas. A verdade é que estou tremendamente irritado pela Showtime não ter comprado a sua próxima série, "The End of Steve". Graças ao Futon Critic, eis alguns excertos do guião do episódio piloto que foi exibido aos executivos da estação televisiva norte-americana. Digam-me que não era uma bomba:

Steve Legend (Matthew Perry) is an asshole. He's racist, egotistical ("Hey, guys. Don't even know your names."), mean (Little Boy: "Mr. Legend, can I have your autograph?" Steve: "What's your name son?" Little Boy: "Aaron." Steve: "Great. Fuck off, Aaron.") and a downright horrible person ("I mean, people have been giving money to UNICEF for like, fifty years, and there are still pictures of thin brown kids on my TV like all the time."). On camera though, as host of WMPT's "Steve in the Afternoon" - Rochester, New York's number one afternoon talk show, he's funny and generous, donating $25,000 to the Red Cross after hearing about the flood damage caused by Lake Lacoma. Everyone around him however knows it's an act, including his producer Lydia and his long suffering assistant Nathan.

After all, it seems that besides himself and his pills, there's only one thing he cares about: "Rochester A.M." host Emily Green (Kiele Sanchez), who he's quietly stalking as he finds himself speechless around her. Well that, and making sure not to sleep with Melinda (Dreama Walker), the Lolita-esque temptress whose father owns his apartment building. He's got bigger problems though: it turns out the Red Cross actually expects him to pay the 25K he promised. And when his antics to get out of it are caught on camera, his boss Bob Hu (Eddie Shin) demands he record a PSA to apologize - or he can hit the road. Steve however, not surprisingly, will have none if it.


Análise TFC: "He makes "The Office's" Michael Scott look like a master of etiquette, "Californication's" Hank Moody look gentlemanly and "House's" Gregory House look like the poster boy for political and gender sensitivity."

Promessa CN: Este blogue promete oferecer uma fartazana de prémios aos seus leitores se "The End of Steve" for repescado por alguma estação televisiva norte-americana.

Eyeliner demasiado escuro para mim

O "Twilight" está para o cinema como os "Tokyo Hotel" estão para a música?

The X-Files > Buffy The Vampire Slayer

Aposto que a equação presente no título foi suficiente para aumentar o número de visitas este mês em 12,3%. Tenho poucas dúvidas que, neste momento, um grupo de fanáticos buffyanos elabora uma estratégia para arruinar com este blogue. Já agora Zé Bruto, para quando uma nova edição com séries desta década?

Para ser cilindrado pelos fãs...


"30 Rock" não vale um chavo ao pé de "Studio 60 on the Sunset Strip". Num contexto semelhante, - os bastidores de um programa de comédia norte-americano - a estupidez inerente às personagens de Tina Fey não me dão gozo nenhum depois de ter sido testemunha da brilhante sátira política e cultural que Aaron Sorkin orquestrou em 2006, enquadrada numa narrativa consistente que explorava verdadeiramente as suas potencialidades - dramáticas e cómicas. Uma arrecada prémios e temporadas, a outra ficou ingloriamente pelo caminho. É assim a vida.

Mourinho - Treinador, jogador, caceteiro e árbitro

Hoje tirei o dia para vos chatear. Vão ser três ou quatro entradas que certamente irão enfurecer pelo menos... um ou dois leitores deste blogue. Para começar, nada melhor que o tradicional post trimestral de... futebol - que eu tanto gosto, para bater recordes de comentários e levar na cabeça com os típicos "isto é um blogue de cinema!" ou "se achas piada a isto, és estúpido que nem uma porta".

Dito isso, trago-vos então alguns segundos de Mourinho. O ambiente é amigável, mais propriamente uma peladinha com a restante equipa técnica no final de um treino do Inter. Uma dica: ouvir em alto e bom som. Já vos volto a chatear daqui a nada.

terça-feira, maio 05, 2009

Vasco Granja (1925-2009)

No início da década de 50 envolve-se no movimento cineclubista, tendo desempenhado funções directivas no Cine-Clube Imagem. Granja foi preso pela primeira vez pela polícia política do Estado Novo em Novembro de 1954, quando militava clandestinamente no PCP. Esteve preso sem julgamento seis meses e quando foi libertado voltou às suas actividades cineclubísticas e à divulgação cultural na imprensa. Datam de 1958 os seus primeiros artigos sobre o cinema de animação, nomeadamente na sequência da descoberta dos filmes experimentais do canadiano Norman McLaren.

No início da década de 60 arranja trabalho na Livraria Bertrand, onde se manteve até à reforma. É preso de novo em 1963, julgado e condenado a 18 meses de prisão. Quando foi libertado, em 1965, Vasco Granja retoma a sua actividade cultural, com artigos nos “media” sobre cinema e literatura. O seu nome é habitualmente associado à divulgação da banda desenhada em Portugal. O termo “banda desenhada” é, aliás, utilizado pela primeira vez por Granja num artigo publicado pelo “Diário Popular” em 19 de Novembro de 1966. Depois do 25 de Abril de 1974, Vasco Granja manteve um programa regular sobre cinema de animação na RTP, que teve mais de 1000 emissões e divulgou sistematicamente as grandes escolas internacionais do género. Estava reformado desde 1990. [F]

Vasco Granja ajudou a crescer e fez sonhar gerações de miúdos e graúdos. Da Pantera cor-de-rosa ao Bugs Bunny, sem esquecer as obras de animação de mercados improváveis, Granja desempenhou um papel ímpar na sociedade e na cultura portuguesa. Obrigado e até sempre. That's all folks!

segunda-feira, maio 04, 2009

Watchmen (2009)

Estamos em 1985 e nos Estados Unidos da América, Richard Nixon cumpre um hipotético terceiro mandato. A Guerra Fria parece não ter fim à vista e a sociedade está em pleno processo de falência moral. No entanto, ninguém se preocupa: a mais valiosa das armas, um físico nuclear transformado em super-herói com todos os poderes possíveis e imaginários trabalha para o governo norte-americano. “Watchmen – Os Guardiões” é seguramente um dos mais atípicos filmes de super-heróis da história recente de Hollywood. Contextualizado na época em que a banda desenhada que dá origem ao filme foi imaginada e executada pela mente brilhante de Alan Moore – o mesmo que desenhou “V for Vendetta”, “Constantine” ou “The League of Extraordinary Gentlemen” -, “Watchmen” narra uma fábula de um mundo onde os super-heróis sem poderes sobrenaturais são algo do passado e correm o risco de desaparecer por completo, se a teoria do vigilante Rorschach tiver algo de verdade. Segundo este – a melhor personagem do filme, já agora -, está em curso uma conspiração que visa assassinar a antiga legião de super-heróis reformados, da qual também faz parte. Tudo porque Comedian, um dos seus antigos colegas justiceiros, aparece morto sobre circunstâncias no mínimo duvidosas. Num planeta em que a missão destes era vigiar a humanidade, chegou a altura de perguntar quem protege agora os antigos super-heróis? A resposta é simples: eles próprios. E eis que renascem das cinzas, contra a vontade de todos aqueles que um dia os admiraram.

Watchmen” é um filme repleto de virtudes. Considerada uma adaptação cinematográfica impossível por todos quantos conheciam a obra de Moore, a verdade é que Zack Snyder não só alcançou tal feito, como o fez com uma inesperada mestria que comprova o seu talento e capacidade para ver a sua arte para além do comum dos realizadores. Depois de exaltar meio mundo com a experiência visualmente arrasadora que foi “300” – a outra metade rogou-lhe as piores pragas e classificou-lhe de estilista vácuo -, Snyder transforma-se num perfeccionista a vários níveis e oferece aos fãs de “Watchmen” e a todos os outros um filme com uma história sólida, que consegue agradar a gregos e troianos. E fá-lo adaptando com uma veracidade arrepiante as vinhetas coloridas de Moore. E aproveito este parágrafo em que elogio o trabalho de Snyder para o culpar das duas graves lacunas de “Watchmen”, que afastam o filme de um estatuto de obra-prima: a fraca caracterização de grande parte das personagens – e três horas de fita deveriam ter sido mais do que suficientes para tal – e o final tecnicamente algo manhoso que este reinventou das histórias originais, longe do impacto e da perícia de algumas das sequências construídas previamente na fita.

Daqui em diante, só restam louvores para “Watchmen – Os Guardiões”. O que dizer dos fantásticos e caprichosos créditos iniciais, talvez os mais astutamente arquitectados desta década – em competição directa com os de “Lord of War” -, que ao som de “Times They Are A-Changin”, de Bob Dylan, introduzem à audiência anos e anos de recortes vários que explicam ao público a ascensão e a queda dos super-heróis que irão ser posteriormente retratados? E do elenco, constituído por vários nomes semi-desconhecidos da indústria, mas que em conjunto provam saber adaptar-se cabalmente às características e ânsias de cada uma das suas personagens? Aqui, destaque merecidíssimo para Jeffrey Dean Morgan, na pele de Edward Blake, e Jackie Earle Haley, enquanto Rorschach, personagem-chave do filme, aquela que mais cativa e é trabalhada ao promenor. E está na voz tenebrosa de Haley, que narra a película durante quase três horas, um dos mais preciosos trunfos de Snyder.

Mas não ficamos por aqui. Temos ainda uma execução crua e saborosa das cenas de acção, sem grandes preocupações com o realismo que deveria ser pedido a super-heróis que não são assim tão super. Aqui, especial atenção para a cena de resgate da prisão de Rorschach, alucinante e divertida, sangrenta e sem medo de colocar, e bem, o estilo sobre o conteúdo. E o mesmo se pode dizer da cena de sexo entre a bela e sensual Malin Akerman e Patrick Wilson, sem constrangimentos ou inquietações comerciais, acompanhada de uma sonoplastia brilhante. E é neste percurso circular e articulado de elementos mágicos, que chegamos à banda-sonora do filme, digna de um genuíno heroísmo, por não ter medo de ir buscar clássicos de outras eras, completamente descontextualizados com o espírito de acção e aventura de “Watchmen” e reciclá-los de forma assustadoramente eficaz. De “Hallelujah” interpretado por Leonard Cohen, o “Unforgettable” de Nat King Cole, o “The Sounds of Silence” de Simon & Garfunkel ou o “All Along the Watchtower” de Jimi Hendrix, todos os temas batem certo com as cenas a que são copulados, numa harmonia quase sufocante de tão inacreditável que é.

O que dizer mais? “Watchmen” é uma sátira complexa, cínica e arriscada sobre a natureza humana. A sua descomedida ambição acaba por a prejudicar no final, mas a mensagem passa à mesma. E não há melhor elogio que possa ser feito ao filme de Zack Snyder que este: “Watchmen – Os Guardiões” é a mais fiel das adaptações de um comic book que a sétima arte já viu. Para o bem e para o mal.

domingo, maio 03, 2009

Como Sharon Stone chegou a Instinto Fatal


Ou como se perdeu uma majestosa actriz nos últimos anos. Via Keyzer Soze's Place.

sábado, maio 02, 2009

Blogue da Semana (#50)

sexta-feira, maio 01, 2009

Desafio: Quem vai arrecadar mais na bilheteira?


"X-Men Origins: Wolverine" ou "Star Trek"? O meu voto vai claramente para o segundo.