quarta-feira, outubro 07, 2009

Bastará?


A propósito da estreia de "Flashforward" no AXN português, apenas 13 dias depois da sua estreia mundial na norte-americana ABC, Joana Amaral Cardoso, do jornal Público, levanta a questão:

"O esforço dos canais de cabo e generalistas para trazerem as séries mais recentes o mais depressa possível é um investimento económico de monta (pela urgência da legendagem, pelos elevados preços da compra de uma estreia, pela logística do transporte das cassettes originais) e uma reacção aos tempos. Mas bastará?"

5 comentários:

p. disse...

Está aqui o link para o artigo completo:
Flashforward - O princípio do fim do mundo (Público)

ArmPauloFerreira disse...

Bom...
Para já esta conseguiu fazer com que não a descarregasse dos torrents... se já vai dar na TV e notando que há o AXN HD, que passa a exibição no formato 16:9 original e me retira a trabalheira de andar á caça das legendas...

Assim vale a pena e a TV passa a ter fundamento de novo.
É bem diferente esperar que a segunda temporada exista para que a série passe num canal português. Isso envolveria um ano inteiro de espera... que é bem diferente de apenas 2/3 semanas só.

Este é um esforço que acho que vale bem a pena continuarem. Se isso sucedesse em quase todas... de certo que as box com DVR teriam outro valor até.

Carlos Martins disse...

"logística do transporte das cassettes"?

Esta gente ainda não usa distribuição digital? tsk tsk...

(E não me venham com tretas, se até na net se arranjam as séries em alta-definição com bitrates de 22/25Mbits...)

CP disse...

Na minha opinião depende do motivo. bastará para quê? Para combater o download dos torrents? Não me parece. Para trazer mais espectadores ao canal? Isso talvez.
Os verdadeiramente interessados já descarregaram os primeiros episódios da série. Mas os apenas curiosos sempre podem esperar uns dias para os verem no AXN.

Carlos Martins disse...

Para mim, a principal desvantagem da TV "normal" continuam a ser os horários (que na maior parte das vezes não coincidem com o nosso tempo "livre" - e daí o fenómeno "Tivo" ter tido o impacto que teve nos EUA) e também os intervalos (muitas vezes com aqueles problemas de volume que nos faz saltar da cadeira.)

Em episodios via net - que podem ser comprados no iTunes nos países "aprovados" e que o resto do mundo descarrega por "outras vias" - as pessoas vêem o que querem *quando* querem, e sem chatices de intervalos manhosos.

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