
“Pânico em Hollywood” é uma sátira absolutamente inofensiva à indústria cinematográfica norte-americana, bem longe da genial manipulação política que Levinson tão bem ilustrou em “Wag the Dog”, uma película do mesmo estilo que, curiosamente, também contava com Robert De Niro num papel principal. Agora, e de forma aparentemente inexplicável, o realizador, ex-cómico de palco, responsável por obras-primas como “Rain Man” ou “Good Morning, Vietnam”, deixa-se levar por uma narrativa insonsa, onde nomes como Robert De Niro, Sean Penn, Bruce Willis ou John Turturro, entre outros, apenas servem para desfilar numa lista de créditos de luxo, limitados a âncoras narrativas tão supérfluas como a recusa de um actor em cortar a barba – a bom exemplo de Alec Baldwin nos anos 90. Um desperdício surreal de talento(s), que resulta na maior desilusão do ano.
2 comentários:
Reconheco a análise da Take :)
Mas mesmo assim tenho curiosidade em ver. De Niro e Penn? Não quero perder.
Abraço
O filme é fraco, mas tem o melhor desempenho do DeNiro em quase uma década.
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