quinta-feira, maio 31, 2012
quarta-feira, maio 30, 2012
Desafios CN 2012 (#6)
Desafio: Quem está retratado neste desenho a carvão, datado de 1949, da autoria de Carlos Matos?
Pontuação: 2 pontos
Resposta: Stan Laurel
Vencedor: Ricardo Mesquita
Classificação actualizada na barra lateral direita. O prémio surpresa, tal como no ano passado, será entregue presencialmente na próxima edição dos TCN Blog Awards. Atenção que nem todos os desafios serão publicados aqui no blogue. Alguns irão decorrer exclusivamente ou na página do Cinema Notebook no Facebook, ou na conta do blogue no Twitter.
terça-feira, maio 29, 2012
segunda-feira, maio 28, 2012
domingo, maio 27, 2012
TV vs Cinema: duas bestas diferentes...
"Mad Men gets 546 minutes a season to work its characters in new directions. Game of Thrones has twelve episodes a season to wow you. If a television show has two boring episodes, it’s not really a big deal. You hold on. But if a movie bores you for 20 minutes, well, you feel like it’s a bad movie." [F]
sábado, maio 26, 2012
sexta-feira, maio 25, 2012
The Village (2004)
Em 1897, a pequena comunidade de Covignton, na Pensilvânia, vive atormentada pela crença de que os bosques que envolvem a aldeia são habitados por criaturas míticas, potencialmente mortais caso estes decidam abandonar a mesma. Adaptados a um estilo de vida singular, marcado pelo isolamento e completa alienação da cultura que os rodeia, os problemas começam quando Kitty, a filha de um dos governantes da aldeia, apaixona-se por Lucius, um jovem que questiona a política levada a cabo por este, de manter os moradores de Covington confinados à pequena aldeia, além de desafiar várias convenções e regras que considera rígidas e ignorantes. Numa parábola clara à cultura do medo, tão mencionada e analisada nesta era pós 9/11, terá o amor força suficiente para quebrar barreiras nunca antes ultrapassadas?
Na tradição dos seus melhores trabalhos ("The Sixth Sense" e "Unbreakable"), M. Night Shyamalan apresenta em "The Village" uma narrativa misteriosa e assustadora, onde o suspense é construído a partir do desconhecido, daquilo que é sugerido e não propriamente através do que realmente aparece no ecrã. Entre vários aspectos técnicos bem conseguidos, destaque para o fabuloso jogo de sombras e cores utilizado pelo realizador para acentuar o ambiente claustrofóbico da fita, que em harmonia com a cuidada sonoplastia concede uma subtileza artística e funcional única para a película transmitir um medo profundo e enraizado, sem ter necessidade de recorrer a cenas gratuitas de terror. O tradicional twist de Shyamalan encaixa na perfeição com a lógica estrutural da intriga e proporciona a esta uma mensagem tão útil quanto alegórica. Ao nível da nobre cinematografia, está também o deleitoso elenco, onde os experientes Hurt, Weaver ou Gleeson dividem harmoniosamente as atenções com os promissores talentos Phoenix, Brody ou Dallas Howard. Amado por uns, odiado por outros, "A Vila" marca, na minha opinião, o último grande filme do realizador de origens indianas, que desde então tem oscilado entre o bizarro ("Lady in the Water") e o banal ("The Last Airbender").
Na tradição dos seus melhores trabalhos ("The Sixth Sense" e "Unbreakable"), M. Night Shyamalan apresenta em "The Village" uma narrativa misteriosa e assustadora, onde o suspense é construído a partir do desconhecido, daquilo que é sugerido e não propriamente através do que realmente aparece no ecrã. Entre vários aspectos técnicos bem conseguidos, destaque para o fabuloso jogo de sombras e cores utilizado pelo realizador para acentuar o ambiente claustrofóbico da fita, que em harmonia com a cuidada sonoplastia concede uma subtileza artística e funcional única para a película transmitir um medo profundo e enraizado, sem ter necessidade de recorrer a cenas gratuitas de terror. O tradicional twist de Shyamalan encaixa na perfeição com a lógica estrutural da intriga e proporciona a esta uma mensagem tão útil quanto alegórica. Ao nível da nobre cinematografia, está também o deleitoso elenco, onde os experientes Hurt, Weaver ou Gleeson dividem harmoniosamente as atenções com os promissores talentos Phoenix, Brody ou Dallas Howard. Amado por uns, odiado por outros, "A Vila" marca, na minha opinião, o último grande filme do realizador de origens indianas, que desde então tem oscilado entre o bizarro ("Lady in the Water") e o banal ("The Last Airbender").
quinta-feira, maio 24, 2012
1001 filmes para NÃO ver antes de morrer #5
"In this inept futuristic epic adapted from the novel by sci-fi author and Scientology founder L. Ron Hubbard, a greedy security chief (the ridiculous looking John Travolta) enslaves prisoners to mine gold for him. When it was released, "Battlefield Earth" became an instant camp classic -- think "Showgirls" in outer space. The New York Times said, "'Battlefield Earth' is the worst movie of this century. Sitting through it is like watching the most expensively mounted high school play of all time. It is beyond conventional criticism."
quarta-feira, maio 23, 2012
CCOP elege os melhores de Woody Allen
Gostava de ter votado neste ranking, não só porque Woody Allen é o meu realizador favorito, como assim teria a hipótese de melhorar a classificação de dois filmes muito queridos deste que vos escreve: "Whatever Works" e "Scoop", obras que entrariam certamente no meu top 5, além de "Annie Hall" e "Manhattan". Escolher o quinto... essa seria uma decisão muito, mas mesmo muito difícil. De qualquer das formas, aplaudo a iniciativa... e aguardo por algo semelhante com Clint Eastwood!
terça-feira, maio 22, 2012
segunda-feira, maio 21, 2012
domingo, maio 20, 2012
The Rum Diary (2011)
Farto do seu estilo de vida em Nova Iorque durante os anos cinquenta, Paul Kemp decide deixar tudo para trás e aceitar uma oferta de emprego num jornal local de Porto Rico, território norte-americano sem personalidade jurídica nas Caraíbas. Adaptado na perfeição ao modo de vida porto-riquenho, entre muito álcool e drogas, a sua personalidade problemática, bem como a sua corajosa veia jornalística, irá trazer-lhe problemas quando decide investigar um luxuoso negócio turístico envolto numa elaborada rede de corrupção. Ainda para mais quando se apaixona por Chenault, uma sensual compatriota que está noiva, nem mais nem menos, de um dos poderosos cabecilhas corruptos.
Depois do sucesso artístico e crítico de "Fear and Loathing in Las Vegas", a expectativa para voltar a ver Johnny Depp interpretar uma personagem do jornalista e escritor norte-americano Hunter S. Thompson era bastante elevada, sendo mesmo um desejo de vários anos para os fãs de ambos. No entanto, "O Diário a Rum" é um bicho exótico completamente diferente da obra-prima dos anos noventa, muito mais calmo, desinteressante e fortuito, moldado muito mais em formato de thriller sobre os efeitos nefastos do poder e do turismo norte-americano na beleza e simplicidade de Porto Rico, do que propriamente um drama pessoal em torno de Paul Kemp, a personagem homónima de Thompson a cargo de Depp. E se este, bem como a belíssima e cativante Amber Heard cumprem eficazmente com as características e feitios inerentes às suas personagens, a narrativa, essa, é carregada de faits-divers absurdos que em nada contribuem para o interesse e fortalecimento da história. Em suma, a "The Rum Diary" faltou a intensidade, energia e estilo tradicional da escrita de Thompson, figura polémica que suicidou-se em 2005 com um tiro na cabeça, depois de ter dedicado os últimos anos da sua vida a criticar a administração de George W. Bush.
Depois do sucesso artístico e crítico de "Fear and Loathing in Las Vegas", a expectativa para voltar a ver Johnny Depp interpretar uma personagem do jornalista e escritor norte-americano Hunter S. Thompson era bastante elevada, sendo mesmo um desejo de vários anos para os fãs de ambos. No entanto, "O Diário a Rum" é um bicho exótico completamente diferente da obra-prima dos anos noventa, muito mais calmo, desinteressante e fortuito, moldado muito mais em formato de thriller sobre os efeitos nefastos do poder e do turismo norte-americano na beleza e simplicidade de Porto Rico, do que propriamente um drama pessoal em torno de Paul Kemp, a personagem homónima de Thompson a cargo de Depp. E se este, bem como a belíssima e cativante Amber Heard cumprem eficazmente com as características e feitios inerentes às suas personagens, a narrativa, essa, é carregada de faits-divers absurdos que em nada contribuem para o interesse e fortalecimento da história. Em suma, a "The Rum Diary" faltou a intensidade, energia e estilo tradicional da escrita de Thompson, figura polémica que suicidou-se em 2005 com um tiro na cabeça, depois de ter dedicado os últimos anos da sua vida a criticar a administração de George W. Bush.
sábado, maio 19, 2012
sexta-feira, maio 18, 2012
quinta-feira, maio 17, 2012
Desafios CN 2012 (#5)
Desafio: Quem está retratado neste desenho a carvão, datado de 1949, da autoria de Carlos Matos?
Pontuação: 2 pontos
Resposta: Gary Cooper
Vencedor: Sub_Solidsnake
Classificação actualizada na barra lateral direita. O prémio surpresa, tal como no ano passado, será entregue presencialmente na próxima edição dos TCN Blog Awards. Atenção que nem todos os desafios serão publicados aqui no blogue. Alguns irão decorrer exclusivamente ou na página do Cinema Notebook no Facebook, ou na conta do blogue no Twitter.
quarta-feira, maio 16, 2012
Peter Berg, o político.
"What the f*ck is gonna happen in Israel? You got Bibi [PM Israelita Netanyahu], and what’s the Secretary of Defense’s name? You have TWO MEN who are now dictating the policy towards Iran. It’s a real mess, because you’ve gotta decide whether it’s better, to allow Iran to be armed, and whether a nuclear Iran is less of a threat, than an attacked Iran. If you attack Iran now, they’re gonna fight you back, right? There’s gonna be blood. Israelis will die, right? No question. Would you rather take that now, or let them get a nuclear bomb. It’s the most serious issue facing our planet today."
terça-feira, maio 15, 2012
Moneyball (2011)
Baseado numa história verídica, "Moneyball" narra a história de sucesso do director-geral Billy Beane à frente da equipa de basebol dos Oakland Athletics. Sem dinheiro nem jogadores capazes de evitar longas séries de maus resultados, Beane decide revolucionar o plantel, contratando para tal o economista Peter Brand, que através de uma fórmula matemática computorizada de análise de estatísticas desportivas, ajuda-o a construir uma equipa teoricamente perfeita com jogadores ate aí completamente subvalorizados, pagos a tostões em vez dos habituais milhões. O método revolucionário é arrasado por todos os especialistas do jogo ao início, mas vai acabar por revelar-se numa autêntica surpresa, capaz de trazer títulos e sucessos nunca antes imaginados pela equipa de Oakland.
Adaptação cinematográfica da biografia de Billy Beane, "Moneyball" é um drama desportivo interessante, mesmo para aqueles que, como eu, não sejam grandes fãs ou conhecedores do basebol enquanto desporto e negócio. Nomeado para seis Óscares - entre eles, o de Melhor Filme -, "Moneyball - Jogada de Risco" poderia, no entanto, ter sido muito mais cativante do que actualmente foi, já que todo o talento com que conta no elenco - de Pitt a Seymour Hoffman - não apresenta grande dinamismo ou química entre si (talvez até propositadamente, levando à risca a veracidade da história, mas perdendo claramente trunfos cinematográficos), deixando-nos um pouco indiferentes ao desenrolar da trama. A nomeação da Academia Norte-Americana para o secundário Jonah Hill não tem qualquer fundamento - e não vale a pena a justificação que o underacting é tão ou mais difícil que o overreacting - e a presença de Robin Wright durante duas ou três cenas apenas para adicionar à narrativa uma relação amorosa revela-se completamente desnecessária, sendo mesmo surpreendente como um guionista tão conceituado e experiente como Aaron Sorkin deixou-se cair nessa cilada. Demasiado longo, mesmo que solidamente bem filmado, é pena que só nos últimos minutos da fita tenha sido dada alguma importância a Billy Beane enquanto pai e homem de família, numa cena final eficaz, mas demasiado tardia. Em comparação, e dentro do género desportivo, o futebolesco britânico "The Damned United" é claramente muito mais recompensador. O home run fica para a próxima.
Adaptação cinematográfica da biografia de Billy Beane, "Moneyball" é um drama desportivo interessante, mesmo para aqueles que, como eu, não sejam grandes fãs ou conhecedores do basebol enquanto desporto e negócio. Nomeado para seis Óscares - entre eles, o de Melhor Filme -, "Moneyball - Jogada de Risco" poderia, no entanto, ter sido muito mais cativante do que actualmente foi, já que todo o talento com que conta no elenco - de Pitt a Seymour Hoffman - não apresenta grande dinamismo ou química entre si (talvez até propositadamente, levando à risca a veracidade da história, mas perdendo claramente trunfos cinematográficos), deixando-nos um pouco indiferentes ao desenrolar da trama. A nomeação da Academia Norte-Americana para o secundário Jonah Hill não tem qualquer fundamento - e não vale a pena a justificação que o underacting é tão ou mais difícil que o overreacting - e a presença de Robin Wright durante duas ou três cenas apenas para adicionar à narrativa uma relação amorosa revela-se completamente desnecessária, sendo mesmo surpreendente como um guionista tão conceituado e experiente como Aaron Sorkin deixou-se cair nessa cilada. Demasiado longo, mesmo que solidamente bem filmado, é pena que só nos últimos minutos da fita tenha sido dada alguma importância a Billy Beane enquanto pai e homem de família, numa cena final eficaz, mas demasiado tardia. Em comparação, e dentro do género desportivo, o futebolesco britânico "The Damned United" é claramente muito mais recompensador. O home run fica para a próxima.
segunda-feira, maio 14, 2012
Hanna (2011)
Hanna é uma adolescente fora do comum, extremamente inteligente graças à literatura, filha dedicada que nunca conheceu outra pessoa que não o pai. No entanto, tem também a força, destreza e inteligência de uma assassina profissional, fruto da educação que o seu viúvo pai Erik, um ex-agente da CIA, lhe proporcionou numa floresta abandonada no norte da Finlândia. Quando chega o dia em que o seu pai percebe que não a conseguirá manter mais afastada do resto do mundo, ambos iniciam uma missão para a qual sempre se prepararam: vingar a morte da mulher das suas vidas, a mãe de Hanna. O alvo principal? Marissa Wiegler, a mulher que enfiou três balas no peito dela.
Produto tão estranho quanto vazio, "Hanna" valoriza claramente o estilo sobre a substância, fazendo com que nem duas interessantes interpretações por parte de Cate Blanchett e Saoirse Ronan - esta última, afirmando-se claramente como uma das mais promissoras jovens actrizes da actualidade - salvem uma narrativa assim tão confusa e irregular. A culpa, essa, pode ser atribuída ao britânico Joe Wright ("Atonement" e "Pride & Prejudice"), que fora da sua área de conforto melodramática, orquestra uma obra demasiado pretensiosa para tão fraco guião. Wright quis fazer uma obra de arte, mas acabou por não ter arte nenhuma para equilibrar os pratos da balança - ou, noutras palavras, a história de fundo e a forma arrojada de a apresentar. Assim, não será de estranhar que este seja um filme que provavelmente ganharia alguns pontos se visualizado com os comentários de fundo do realizador, passando desse modo o espectador a conhecer as inúmeras referências, homenagens e apontamentos que acabaram por passar ao lado perante tamanho espectáculo - nem sempre no bom sentido - visual. Destaque para as sólidas cenas de luta, bem como para a eclética banda-sonora, que oferece tanto o extâse dos "The Chemical Brothers" como a calma de uma melodiosa sinfonia clássica. O final, artístico e simbólico, que nem um conto de fadas, deixa em aberto uma sequela que provavelmente nunca acontecerá. Para o bem ou para o mal, já que Hanna, a personagem, é fantástica. "Hanna", o filme, é uma desilusão.
Produto tão estranho quanto vazio, "Hanna" valoriza claramente o estilo sobre a substância, fazendo com que nem duas interessantes interpretações por parte de Cate Blanchett e Saoirse Ronan - esta última, afirmando-se claramente como uma das mais promissoras jovens actrizes da actualidade - salvem uma narrativa assim tão confusa e irregular. A culpa, essa, pode ser atribuída ao britânico Joe Wright ("Atonement" e "Pride & Prejudice"), que fora da sua área de conforto melodramática, orquestra uma obra demasiado pretensiosa para tão fraco guião. Wright quis fazer uma obra de arte, mas acabou por não ter arte nenhuma para equilibrar os pratos da balança - ou, noutras palavras, a história de fundo e a forma arrojada de a apresentar. Assim, não será de estranhar que este seja um filme que provavelmente ganharia alguns pontos se visualizado com os comentários de fundo do realizador, passando desse modo o espectador a conhecer as inúmeras referências, homenagens e apontamentos que acabaram por passar ao lado perante tamanho espectáculo - nem sempre no bom sentido - visual. Destaque para as sólidas cenas de luta, bem como para a eclética banda-sonora, que oferece tanto o extâse dos "The Chemical Brothers" como a calma de uma melodiosa sinfonia clássica. O final, artístico e simbólico, que nem um conto de fadas, deixa em aberto uma sequela que provavelmente nunca acontecerá. Para o bem ou para o mal, já que Hanna, a personagem, é fantástica. "Hanna", o filme, é uma desilusão.
domingo, maio 13, 2012
Chronicle (2012)
Andrew, Matt e Steve são três jovens amigos, com personalidades completamente distintas. O primeiro é um rapaz tímido, vítima de abusos psicológicos e físicos tanto em casa como na escola; o segundo é o seu primo, sociável, bem parecido e aplicado na escola; o terceiro é o adolescente mais popular da escola, a votos para ser eleito para presidente da associação de estudantes da escola secundária. Com uma nova mania de documentar tudo em filme, Andrew segue num dia de festa rija Matt e Steve para uma gruta numa floresta, onde descobrem algo estranho - aparentemente de origem extra-terrestre - que lhes fornece instantaneamente poderes sobre-humanos, tais como voar ou controlar objectos com a mente. No entanto, a situação rapidamente passa de divertida e excitante a assustadoramente preocupante, quando Andrew, pela primeira vez no papel de predador em vez de presa, começa a usar o seu domínio da natureza para praticar o mal, vingando-se de todos aqueles que o molestam ou, simplesmente, o enervam.
Uma premissa forte, com possibilidades infinitas, transformada numa narrativa previsível, pouco ambiciosa - limita-se a exibir uma mão cheia de efeitos especiais pouco mais do que engraçados -, repleta de lugares comuns, onde o suspense e a simpatia pelas personagens nunca são chamadas à tela, tendo mesma a tentativa do californiano Josh Trank, realizador e autor de "Crónica", de construir uma relação amorosa resultado numa total patetice infantil. Deste modo, "Chronicle" é uma daquelas obras que não faz jus ao seu trailer, decepcionando as expectativas daquelas que ansiavam por um guião tão complexo quando surpreendente. No fim, fica a sensação de que o estilo de "lost footage" não passou de uma intenção directorial, já que várias cenas durante os últimos quinze minutos da fita - que, já agora, teve um desfecho mais do que esperado - são apresentadas com uma montagem/filmagem muito mais profissional do que o suposto. Bem pensado, "Crónica" mereceria mais meia hora de filme; como acabou por sair, teve hora e meia a mais.
Uma premissa forte, com possibilidades infinitas, transformada numa narrativa previsível, pouco ambiciosa - limita-se a exibir uma mão cheia de efeitos especiais pouco mais do que engraçados -, repleta de lugares comuns, onde o suspense e a simpatia pelas personagens nunca são chamadas à tela, tendo mesma a tentativa do californiano Josh Trank, realizador e autor de "Crónica", de construir uma relação amorosa resultado numa total patetice infantil. Deste modo, "Chronicle" é uma daquelas obras que não faz jus ao seu trailer, decepcionando as expectativas daquelas que ansiavam por um guião tão complexo quando surpreendente. No fim, fica a sensação de que o estilo de "lost footage" não passou de uma intenção directorial, já que várias cenas durante os últimos quinze minutos da fita - que, já agora, teve um desfecho mais do que esperado - são apresentadas com uma montagem/filmagem muito mais profissional do que o suposto. Bem pensado, "Crónica" mereceria mais meia hora de filme; como acabou por sair, teve hora e meia a mais.
sábado, maio 12, 2012
Natasha Calis
Aos doze ou treze anos de idade, já contracenou com nomes como Danny Glover, Julie Benz, Jeffrey Dean Morgan ou Kyra Sedgwick. Mas foi ao décimo primeiro capítulo de "A Firma", nova série da NBC infelizmente já condenada a ficar pelo caminho logo na sua temporada de estreia, que nasceu uma estrela. Chama-se Natasha Calis e, verdade seja dita, não foi sequer figura de destaque do episódio. Mas, quando foi chamada à pressão do holofote, mesmo que apenas durante breves segundos, numa cena em que a sua casa é assaltada, a sua expressividade foi tão bruta quanto real, verdadeiramente angustiante entre as lágrimas que lhe escorriam pela cara abaixo. Entre graúdos, foi a pequena Natasha que brilhou. O realizador Grant Harvey considera-a já a sua favorita no que toca a papéis que requerem lágrimas e emoção. Não admira. Ela é a "next little big thing"!
sexta-feira, maio 11, 2012
quinta-feira, maio 10, 2012
quarta-feira, maio 09, 2012
terça-feira, maio 08, 2012
1001 filmes para NÃO ver antes de morrer #4
"Shecky Moskowitz, a deservedly struggling young comedian, lands a menial job on a cruise ship as the Miss-Universe contest is being held on-board. The Big Man On Deck for this voyage is Dickie Diamond, the ship's comedian and all-around ladies' man. As an assorted array of thugs, Panamanian mercenaries and terrorists try to storm the ship, Shecky hopes for one big chance to prove himself and enter the exciting world of cruise ship comedy."
segunda-feira, maio 07, 2012
Parasitismo Mediático
"É terrível que o cinema na televisão pública sirva este puro parasitismo mediático, que lhe é completamente alheio. Penso que, e agora retomando a minha homenagem a Fernando Lopes, é tempo de se começar a dignificar o cinema no espaço público, é tempo de levarmos a bom porto a batalha por uma melhor e mais séria pedagogia do olhar em Portugal. É tempo de sermos mais exigentes e de reivindicarmos - porque pagamos por ela - uma televisão pública de serviço público. Não é tempo para auto-promoções à custa do cinema ou apropriações pífias e parasitárias da memória cinéfila." [F]
domingo, maio 06, 2012
sábado, maio 05, 2012
Sequela Cultural
A Feira do Livro em Lisboa é um sucesso de longa data. Para quando uma versão anual de uma Feira do... DVD, da VHS e do Blu-ray? Mesmo que em ponto pequeno, com apenas três ou quatro distribuidoras, nem que seja para despachar catálogos antigos ainda em stock?
sexta-feira, maio 04, 2012
Millennium Lego Falcon!
O dia 4 de Maio é considerado um feriado pelos fãs Star Wars para celebrar a cultura de uma saga que mudou a história do cinema e da ficção científica, em todo o mundo. A data surge de uma brincadeira com uma das citações mais conhecidas do filme “May the Force be with you” (Force/Fourth). Com o intuito de se juntar a esta celebração, a Lego sugere o seu Star Wars Millennium Falcon! Lançado em Outubro de 2007, é ainda hoje o maior modelo Lego Star Wars dos 182 cenários da colecção, com 5,197 peças.
quinta-feira, maio 03, 2012
quarta-feira, maio 02, 2012
terça-feira, maio 01, 2012
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