domingo, agosto 31, 2014

A estreia de Jon Stewart na realização

sábado, agosto 30, 2014

Shichinin no samurai (1954)

Shichinin no samurai” é um épico de três horas e meia de aventura e drama, intemporal, que confirmou o cineasta Akira Kurosawa, em 1954, como um nome maior da Sétima Arte em todo o mundo. Escrito, editado e realizado por Kurosawa, a narrativa de “Seven Samurai” remete-nos para uma aldeia nipónica no final do século XVI, onde um grupo de lavradores contrata sete samurais para combater bandidos que recorrentemente assaltavam as plantações para roubar as colheitas de uma temporada, bem como para violar e matar muitas das mulheres da aldeia. Considerado um dos filmes mais influentes da história do cinema, uma das poucas películas asiáticas que durante décadas teve reconhecimento inequívoco além-fronteiras, “Os Sete Samurais” retracta através dos sete heróis uma classe nobre repleta de valores e ideais que, devido ao passar dos tempos, entra em desuso e arrisca a extinção. Hino à consolidação da amizade masculina, tema comum em qualquer cultura, mas com especial relevância na infância de Kurosawa, “Seven Samurai” perde o seu peculiar pragmatismo ao longo dos minutos, ganhando uma consciência colectiva em que o individualismo dá lugar à força do grupo e, alegoricamente, um novo Japão é visionado nas acções de sete homens de técnicas tradicionais que mostram que uma nação pode desenvolver-se respeitando o seu passado e, acima de tudo, aprendendo com os seus erros. Com uma pós-produção fenomenal – as imagens fluem ao longo de duzentos e quarenta minutos -, o reconhecimento internacional de Kurosawa surge numa fita em que o seu trabalho artístico, técnico e visual é acompanhado de perto por um elenco brilhante e personalizado, onde o samurai Takashi Shimura e a jovem Keiko Tsushima merecem especial destaque, não esquecendo também, obviamente, o samurai maníaco Toshiro Mifune, que previamente já havia trabalhado com Kurosawa em Rashomon. História simples, detalhes fora-de-série e uma caracterização riquíssima integrados num visual duro, realístico e poético, que consegue dizer tudo por si mesmo, fazem deste capítulo de reconhecimento internacional do realizador nipónico uma proposta obrigatória para qualquer cinéfilo que se preze.

sexta-feira, agosto 29, 2014

quinta-feira, agosto 28, 2014

CCOP - Top de Julho de 2014

O polaco Ida lidera a tabela do CCOP que compila os filmes estreados comercialmente durante o mês de Julho. O filme de Pawel Pawlikowski foi considerado o melhor filme do mês, com nota média de 8,63 em 10 e dando entrada directa na segunda posição do top dos melhores filmes de 2014. Já o regresso de James Gray ao cinema garantiu-lhe a segunda posição do mês. A Emigrante foi o filme mais popular do mês (foi visto por 74% dos membros do CCOP), com uma nota média de 7,64. Foi ainda o filme mais controverso (com 6 pontos de diferença entre as notas máxima e mínima) e o único a receber a nota máxima. A estreia de Snowpiercer - Expresso do Amanhã ocupa a terceira posição do pódio: o filme do sul-coreano Joon-ho Bong foi classificado com 7,62. Referência ainda para a reposição das cópias digitais restauradas de mais três filmes de Yasujirô Ozu, pela Leopardo Filmes (inelegíveis para fins de top mensal). Flor do Equinócio foi classificado com 9,25; enquanto que O Fim do Outono ficou-se pelo 9 e Bom Dia pelos 8,75. Em Setembro de 2013, outros dois filmes do cineasta japonês foram classificados pelos membros do CCOP: Viagem a Tóquio recebeu a pontuação de 9 e O Gosto do Sakê atingiu os 8,25.

Top de Julho de 2014

1. Ida, de Pawel Pawlikowski | 8,63
2. A Emigrante, de James Gray | 7,64
3. Snowpiercer - Expresso do Amanhã, de Joon-ho Bong | 7,62
4. Omar, de Hany Abu-Assad | 7,40
5. Night Moves, de Kelly Reichardt | 6,89
6. Planeta dos Macacos: A Revolta, de Matt Reeves | 6,54
7. O Teorema Zero, de Terry Gilliam | 6,22
8. Agentes Universitários, de Phil Lord e Christopher Miller | 6,00
9. Ciúme, de Philippe Garrel | 6,00
10. Hércules, de Brett Ratner | 4,50

quarta-feira, agosto 27, 2014

MOTELx 2014

terça-feira, agosto 26, 2014

Ice Bucket Challenge Winner

segunda-feira, agosto 25, 2014

Los colores de la montaña (2010)

Filme colombiano de 2010 realizado por Carlos Arbelaez e galardoado no conceituado festival internacional de cinema de San Sebastián, "Los Colores de la Montaña" é um drama bem-disposto, comovente e, de certo modo, politicamente neutro, sobre uma região remota dos Andes – La Pradera -, perdida e despedaçada nas constantes batalhas entre terroristas de guerrilha, barões de droga e tropas governamentais. Tudo visto pelos olhos de um rapaz de nove anos, obcecado por futebol, que vê na bola que recebeu no seu aniversário um escape para situações que a sua mente, apesar de perceber, tem dificuldade em processar – seja um agricultor transformado em pedaços depois de pisar uma mina ou conhecidos da família assassinados pelas tropas do governo, apenas por serem suspeitos de ajudar os rebeldes. Com influências nítidas do cinema iraniano, “Los Colores de la Montaña” mantém-se calmo no meio do caos social que retracta, abordando o desespero tranquilo de um povo de modo a torná-lo acessível e interessante a todas as faixas etárias que possam presenciar o filme. Arbelaez consegue transformar uma cena em que três crianças tentam recuperar uma bola que está num campo de minas, num momento tão divertido quanto perigoso, o que ilustra bem a forma optimista como abordou o assunto. Os desenhos das crianças na escola são a prova final da inocência latente em cada uma delas. Destaque final para o trabalho fotográfico notável de Oscar Jimenez nas verdejantes paisagens colombianas e para um grupo brilhante de jovens actores, tão naturais quanto afectuosos.

domingo, agosto 24, 2014

Leo - A Mascote

Leo é, muito provavelmente, o leão mais popular de sempre. Bem, verdade seja dita, Leo era muito mais do que um leão. Leo era uma estrela de cinema, um relações-públicas sem igual, o mestre-de-cerimónias mais famoso da década de vinte e trinta do século passado. Nessa altura, Leo era presença garantida nas antestreias mais conceituadas da MGM, andou de avião, barco e comboio um pouco por todos os Estados Unidos e foi visto, em algumas ocasiões, qual Deus omnipresente, em mais do que um sítio ao mesmo tempo.

Como é que tal foi possível? Leo não era um leão, mas vários. Ainda hoje, noventa anos depois, o leão que dá face à MGM e serve-lhe de mascote chama-se Leo. Foi ele, este mesmo chamado Leo no seu passaporte animal, o último felino filmado para a famosa apresentação cinematográfica que abre as produções da MGM, no longínquo ano de 1957. Os outros chamavam-se Slats, Jackie, Tanner e George, mas, para a história, ficaram todos como Leo. Hoje, todos estão mortos e enterrados. Menos um, não se sabe bem qual, que está apenas morto, já que a sua pele serve de tapete ao terceiro piso do Museu McPherson, no Estado do Kansas.

Foi-se o pêlo, ficou o rugido, outra imagem de marca da MGM. Presente em todos os filmes produzidos pelo estúdio Metro Goldwyn Meyer desde 1927, também eles variaram de leão para leão ao longo dos tempos. O que se ouve ainda hoje é o de Leo, o felino de nove vidas chamado mesmo Leo de nascimento e não apenas no palco, o último, que viveu durante vinte e três anos e morreu de velhice após ter sobrevivido a dois descarrilamentos de comboio, umas cheias no Mississippi, um tremor de terra na Califórnia, um incêndio nos estúdios e, admirem-se, um acidente de avião. Foi esta sua vida memorável e estóica que fez com que Samuel Goldwyn tenha dado, em forma de homenagem, o nome definitivo de Leo à mascote da companhia, atirando para o mesmo saco todos os outros que o antecederam, hoje Leos à força no historial da MGM.

sábado, agosto 23, 2014

sexta-feira, agosto 22, 2014

Vamos ser Sherlockados novamente!

"We have a plan to top it — and actually I do think our plan is devastating," he teased. "We practically reduced our cast to tears by telling them the plan. Honestly, Mark [Gatiss] and myself are so excited with what we've got coming up, probably more excited than we've ever been about Sherlock. Honestly I think we can [top the last season]." (...)

quinta-feira, agosto 21, 2014

JK Simmons being an asshole? I'm there.

quarta-feira, agosto 20, 2014

Godzilla (2014)

Em 1999, a central nuclear de Jankira, no Japão, é misteriosamente destruída por uma força desconhecida, roubando a vida a centenas de trabalhadores. Entre eles, Sandra (Juliette Binoche), a mulher de Joe Brody (Bryan Cranston), cientista que desde então vive para descobrir o que se passou nesse seu fatídico dia de aniversário. E, quinze anos depois, Brody e o resto do mundo estão prestes a perceber o que se passou... da pior maneira possível. E será Godzilla, o Rei dos Monstros, ironicamente a última esperança da humanidade.

Visualmente competente, falta no entanto a "Godzilla" uma componente humana e social credível (alguém falou em "District 9" ou "Cloverfield" ?!?) para se tornar cinematograficamente relevante e transcender a habitual narrativa simplista e unidimensional deste tipo de filmes pipoca feitos com o objectivo único de lucrar fortemente nas bilheteiras. A falta de expressividade do protagonista Aaron Taylor-Johnson ("Kick-Ass") é constantemente combatida pelo realizador Gareth Edwards ("Monsters") com a introdução de crianças em cena para tentar enganar o cinéfilo com uma profundidade emocional que não existe e Ken Watanabe passa a fita toda com a mesma manifestação facial de pânico, algo que se torna patético com o desenrolar da história. Salva-se Cranston, mesmo que acabe por ter um papel muito menos relevante na narrativa do que o trailer parecia indicar. Um "Godzilla" muito mais pequeno do que o monstro que lhe dá vida, ainda assim suficiente para garantir a já anunciada sequela milionária. Porque o cinema é, hoje, um negócio da China - ou, neste caso, do Japão.


terça-feira, agosto 19, 2014

A evolução da cinefilia

"Num tempo em que o “cinéfilo” parece ter todas as cartas na mão e tantas outras na manga – todos os filmes do mundo e todos os livros do mundo ao alcance de um click – o termo, ou melhor, o modo de vida, encontra-se cada vez mais viciado, falso e, o pior de tudo, cobarde. Inaceitável que tal demanda, doença, necrofilia ou salvação, obsessão ou simplesmente certeza quotidiana que não precisa ser embandeirada – assim mesmo muito próxima da religião e do intimismo secreto e inabalável – se arme minuto a minuto aos cucos no tal do facebook e redes sociais (nojento paradoxo) adjacentes que parecem estar a substituir a lucidez, a maturação, as vias-sacras que no passado o verdadeiro cinéfilo, como o verdadeiro ser humano, tinham de cruzar para uma ou outra coisa fazer algum sentido." (...)

segunda-feira, agosto 18, 2014

Pray for Rain

domingo, agosto 17, 2014

Take 36 - MGM


ARTE PELA ARTE

"Ars Gratia Artis" é o slogan oficial dos estúdios Metro-Goldwyn-Mayer, uma frase que acompanha desde sempre os noventa anos de rugidos do famoso logo que dá início ao espectáculo cinematográfico - ou televisivo, como é o caso de Tom & Jerry e tantos outros - de cada uma das produções do estúdio. Longe da sua época dourada - os anos vinte, trinta e quarenta do século passado -, a MGM conta ainda assim no seu portefólio com mais de cento e setenta e cinco filmes premiados pela Academia norte-americana nas mais variadas categorias, catorze deles com o galardão de Melhor Filme. É por isso normal que, no ano em que o lendário estúdio comemora o seu nonagésimo aniversário, a Take associe-se à festa e, entre lançamentos exclusivos no mercado de vídeo, edições de coleccionador e uma mão-cheia de actividades que estão a ser preparadas pela MGM para relembrar alguns dos maiores clássicos do cinema em todo o mundo, também nós façamos a nossa parte e homenageemos uma instituição que tanto contribuiu para a arte que nós mais amamos: a sétima. A MGM olha para o futuro mas não esquece o seu passado: da glória à falência, do renascimento corporativo às diversas restruturações financeiras e parcerias estratégicas, o estúdio fundando em 1924 já passou por quase tudo. A verdade não muda: todos nós associamos aquele rugido a um ou outro filme que nunca esqueceremos. E porque os noventa são certos mas para os cem tanto nós como a MGM pode já cá não estar, importa não deixar esta oportunidade passar. Obrigado MGM, as páginas que se seguem são a nossa dádiva de agradecimento.

http://www.take.com.pt/

http://www.facebook.com/take.com.pt

sábado, agosto 16, 2014

Indie Specials Público

"Quinzenalmente às sextas, a partir de 22 de Agosto, por mais 5€ com o Público. Vergonha, Spring Breakers, Bling Ring, Fome e Duplo Amor. Cada DVD inclui 1 bilhete para o filme Frank, de Lenny Abrahamson, na compra de outro bilhete a preço normal nos Cinemas NOS (estreia a 16 de Outubro)."

sexta-feira, agosto 15, 2014

Lauren Bacall (1924–2014)

quinta-feira, agosto 14, 2014

Being There (1979)

Chance é um humilde cinquentenário que toda a vida foi jardineiro interino de um homem abastado em Washington. Sem nunca ter saído da propriedade, sem documentos para comprovar a sua existência e sem saber ler nem escrever, tudo o que Chance sabe aprendeu a jardinar ou a ver incontáveis horas de televisão. Quando o patrão falece, a casa fica na posse de advogados e Chance, sem família, amigos ou sítio onde pernoitar, fica nas ruas da capital norte-americana à mercê do acaso. E será mesmo o mais puro acaso - um atropelamento acidental - que o tornará num dos opinion makers mais respeitados do País.

Sátira brilhante de uma subtileza rara, cativante no contínuo jogo intelectual que promove sem necessidade de arrancar ao espectador gargalhadas fortuitas, "Bem-vindo Mister Chance" demonstra de forma deliciosa que uma boa aparência, um discurso pausado e focado em sound bites e amigos poderosos são tudo o que um homem precisa para triunfar nas sociedades modernas, por mais vazio e insignificante que seja o conteúdo e o background do emissor. Com uma performance memorável de Sellers dois anos antes da sua morte - sempre no mesmo tom e com uma tranquilidade quase angustiante - e um papelão tremendo de Melvyn Douglas - quem com ele venceu um Óscar -, "Being There" oferece ainda um dos finais mais enigmáticos de sempre, com múltiplas interpretações, uma verdadeira pedrada no charco que mostra que, num filme sobre percepções, também as nossas estavam em jogo. Num filme com uma forte (mas divertida) componente de consciência e crítica social - onde apenas eram escusados os subplots de cariz sexual -, fica uma pergunta no ar: será assim tão fácil distinguir um idiota de um sábio?

quarta-feira, agosto 13, 2014

Robin Williams (1951–2014)

terça-feira, agosto 12, 2014

Blade Runner meets I Robot

segunda-feira, agosto 11, 2014

"What I Love About Movies – a new book by the makers of Little White Lies magazine and Faber & Faber. 50 cinema legends. 50 illustrated portraits. 50 new profiles. 50 declarations of movie love. During the first eight years of its existence, Little White Lies magazine has published countless interviews with some of the biggest names in the movies. Yet staff and collaborators have all been encouraged to round-off these interviews by posing a single, searching question: 'What do you love about movies?' The answers have been entertaining, profound, personal, ridiculous, revealing and unexpected, but always unique. Now for the first time, these declarations of movie passion have been collected into the ultimate one-stop celebration of cinema. This lovingly crafted compendium offers a fascinating and insightful look at the movies through the eyes of 50 of its brightest stars, with subjects including legendary directors (Francis Ford Coppola, the Coen brothers, Wes Anderson, Steven Soderbergh, Pedro Almodovar, Darren Aronofsky, Quentin Tarantino, Spike Jonze) alongside A-list icons (Ryan Gosling, Michael Fassbender, Kristen Stewart, Jake Gyllenhaal, Tom Hardy, Javier Bardem). Alongside these star-spangled testimonies are newly commissioned illustrations and immaculate art direction care of the award-winning LWLies creative team."

domingo, agosto 10, 2014

Play it Again, Dick

"EW has confirmed that Veronica Mars creator Rob Thomas will lead a return to the world of Veronica Mars in a new web series for CWSeed, the network’s digital-only network. Titled Play It Again, Dick, the show will feature Ryan Hansen (who appeared in both Veronica Mars and Party Down) trying to rekindle his career by writing a spinoff of the CW cult series and later Kickstarter movie. Hansen will star as himself and reprise his role as resident Neptune bro Dick Casablancas. Kristen Bell (Veronica Mars) and Jason Dohring (Logan Echolls) will also appear as fictionalized versions of themselves and as their characters."

sábado, agosto 09, 2014

The Pretender - Rebirth

sexta-feira, agosto 08, 2014

Network (1976)

Fábula sobre a banalização cínica e populista da televisão enquanto meio de aculturação de gerações, através da estupidificação de emissores e receptores, "Escandâlo na TV" narra a história de como uma estação pública de televisão norte-americana trocou a ética e o jornalismo sério e de respeito pelas audiências de topo e, consequentemente, pelos milhões de dólares provenientes do mercado publicitário. Na UBS, com uma nova direcção, passa a valer tudo: de um pivot demente a astrólogas no lugar de meteorologistas, sem esquecer terroristas pagos clandestinamente para fornecerem imagens polémicas dos seus actos, tudo o que dê mais um ponto ou outro de share é aceitável.

Realizado de forma excelsa e energética por Sidney Lumet e com uma mão-cheia de interpretações poderosíssimas que valeram, pela última vez, três dos quatro óscares de representação (Peter Finch, Faye Dunaway e Beatrice Straight), "Network" declara-se uma sátira em tom de aviso quase profético daquilo que viria a acontecer em massa com o mundo/negócio da televisão um pouco por todo o globo, com o aparecimento dos reality-shows e dos formatos jornalísticos que privilegiam os dramas quotidianos de rápido consumo ao jornalismo de investigação. Cardiograma ao coração frágil da sociedade, é impressionante a forma detalhada e certeira como Paddy Chayefsky, o Aaron Sorkin dos anos sessenta e setenta em Hollywood, previu o que iria acontecer ao meio televisivo. Cínico, sombrio e provocador, nem os comunistas resistiram a tornar-se capitalistas. Último e merecido destaque para o papelão de William Holden, dissimulado entre as loucuras insensatas de Finch no ecrã.

quinta-feira, agosto 07, 2014

O que é que querem, está na moda!

quarta-feira, agosto 06, 2014

Jason Statham. 1990. Chapão!

terça-feira, agosto 05, 2014

Gadget Man com Stephen Fry chega a Portugal

Estreia no Odisseia, dia 6 de Agosto em episódios duplos exibidos às 22h00 e 22h25.

segunda-feira, agosto 04, 2014

The Expendables 2 (2012)

Numa missão aparentemente tranquila de recuperação de um objecto misterioso localizado num avião despenhado algures na Albânia, os Mercenários são alvo de uma armadilha orquestrada pelos homens do vilanesco Jean Vilain (o delicioso Jean-Claude Van Damme, naquela que é provavelmente a interpretação mais surpreendente do grupo) e acabam por ver o seu mais jovem elemento (Liam Hemsworth) ser escusadamente degolado naquela que seria a sua última missão antes de ir viver com a namorada para França. Decididos a vingar e honrar “The Kid”, os Mercenários partem numa volta ao mundo que só pode acabar com Vilain morto. E, pelo caminho, ajudam ainda a colocar cinco mil toneladas de plutónio nas mãos certas, de modo a evitar a terceira Guerra Mundial.

Realizado desta vez por Simon West (“Con Air” e “Tomb Raider”), esse é logo à partida o grande trunfo desta sequela em relação ao capítulo de abertura da saga: West filma e edita melhor que Stallone e a fluidez narrativa agradece, mesmo no meio de tanta pancadaria e espectáculo pirotécnico. Com um elenco ainda mais utópico, “Os Mercenários 2” revela-se uma ode vaidosa – são infindáveis as referências cómico-culturais a diversos símbolos e expressões de referência dos actores em cena - ao cinema de acção dos anos oitenta e noventa, uma que mesmo caindo na previsibilidade irritante do guião crowd-pleasing, consegue construir estímulos vários nas suas cenas de acção coreografadas ao pormenor, que tornam este um exercício nostálgico e reconfortante no meio de tanto blockbuster moderno que privilegia os efeitos especiais computorizados sobre a autenticidade dos duplos e o calor agonizante das chamas. Um exemplo modesto e circunspecto de uma sequela superior ao original.

domingo, agosto 03, 2014

sábado, agosto 02, 2014

Isto vai ser tão, tão bom!

sexta-feira, agosto 01, 2014

Como enganar totós, versão Snyder