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No seu melhor - e o seu melhor são duas cenas portentosas que nos colam à cadeira de uma forma visceral e nos atiram, mentalmente, de modo desamparado para dentro do ecrã, ansiosos e hesitantes sobre o resultado final de cada uma delas -, "
Fúria" é um estudo brutal sobre o efeito da guerra em homens que nunca imaginaram ter que tornar-se bestas para conseguirem sobreviver. Falo obviamente da ceia com as duas alemãs, onde o desejo carnal de personagens até então respeitadas pela audiência sobrepõe-se aos valores daqueles rapazes íntegros que um dia foram e, claro, toda a sequência final, onde a vontade de viver é trocada pelo sentido de responsabilidade e dever para com a humanidade, pela amizade e camaradagem entre colegas de armas . Eximiamente construído por David Ayer (responsável pelo notável "
End of Watch" e guionista do marcante "
Training Day"), "
Fury" declara-se de coração aberto e visual irrepreensível como uma das melhores propostas do género da última década.
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