Ponto prévio: segue-se a opinião de um pseudo-cinéfilo ignorante que nunca foi muito à bola com o universo idealizado nos anos setenta por George Lucas. Meio reboot, meio reciclagem da fita que deu início a tudo, o sétimo episódio galáctico de Han Solo, Luke Skywalker, Chewbacca e companhia revitaliza uma saga cinematográfica histórica para novas gerações, conseguindo ainda assim agradar os fãs velhotes que olham agora para o futuro com esperança. J.J. Abrams e a Disney infantilizam um pouco os conceitos outrora complexos, imperfeitos (no melhor dos sentidos), ambiciosos e visionários de Lucas, tornando a chancela "
Star Wars" acessível a toda a família. Uma espécie de Harry Potter no espaço, liderado por uma Daisy Ridley cativante e misteriosa, que será certamente objecto de estudo nas sequelas que se avizinham, no combate contra o mais banal dos vilões, uma homenagem emo-crepúscula a Darth Vader, talvez o pior acontecimento resultante desta OPA à Lucasfilm. Um hábil e sólido recomeço, mas longe de ser a obra-prima aguardada e anunciada.
Sem comentários:
Enviar um comentário