A terceira temporada da melhor série de
low-scifi da última década é de uma complexidade narrativa fascinante, uma coerência estrutural notável e, acima de tudo, de uma competência a nível interpretativo insigne, com os actores a dividirem - ou, melhor, multiplicarem - o seu talento entre personagens tão próximas quanto díspares. Numa constante guerra entre universos paralelos, Torv e Noble são brilhantes, a escrita dos episódios um mimo - com especial destaque para o episódio animado que conseguiu assim trazer de volta Leonard Nimoy - e toda a mitologia criada em torno da máquina do Apocalipse um arco maravilhoso que nos mantém em suspense até ao final.
Season finale esse que, para contrariar o nível de toda a temporada, deixa muito a desejar, antevendo até uma quarta temporada com uma história de fundo muito pastelona. Seja como for, não se deixa a meio um clássico destes.
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