"
Perdendo o Norte" arranca como uma comédia moderna sobre dois jovens espanhóis ultra qualificados - duas licenciaturas, um mestrado, vários estágios e bolsas sem perspectivas futuras - mas, como tantos outros milhões no seu país... desempregados, passando rapidamente para um formato mais romântico e cultural sobre um grupo heterogéneo de espanhóis que procura uma vida melhor em Berlim. Uma espécie de "
A Gaiola Dourada" à castelhana, com uma mão cheia de personagens deliciosas - do turco espanholizado estéril dono de um restaurante de Kebabs ao ganzado ultra-protector da irmã jeitosa, sem esquecer (este verbo não é inocente aqui) o velho rezingão que sofre de Alzheimer - e uma
storyline simples mas extremamente eficaz e recompensadora. Eu papava uma sequela com estes cromos. E José Sacristán, que monstro vivo.
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