Cinco minutos de créditos iniciais com o mar a bater em rochas. Estamos no futuro - 1998 para ser mais específico - e sai uma nave espacial de latão da Terra em direcção a Vénus. Morre tudo, culpa de um meteorito. Passam mais uns anos e desta vez sai um foguetão de papelão com dois homens e um robot a bordo com o objectivo de finalmente chegar ao planeta cujo nome foi inspirado na deusa romana do amor. Chegar chegam, mas espetam-se na aterragem e perdem as comunicações com a Terra. Não há problema, vão já mandar outro foguetão com mais um trio de artistas para os salvar. Salvar de lagartos gigantes, de um Deus réptil voador, de um robot vira casacas e de mulheres com conchas como soutiens que comunicam telepaticamente entre si, entenda-se. Parvoíce total, com reaproveitamento extensivo de material de outros dois filmes - apenas filmaram novas cenas relativas ao arco feminino da história - e uma musiquinha de fundo de cortar os pulsos. Foda-se Peter Bogdanovich - também narrador moralista da história que assinou como Derek Thomas -, como diria o outro, que passou-se?
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