Documentário ou mockumentary? A dúvida permanece uma década depois. Encenação ou não, crítica real ou construção satírica à ascensão meteórica e inesperada do francês que vendia roupa barata e filmava graffiters como hobbie a génio da "arte de rua" ou simplesmente uma nova estratégia tremendamente eficaz de promoção do seu trabalho através de um novo meio, a mensagem do projecto do conceituado Bansky passa de qualquer maneira: o que é "arte", quanto vale a "arte", qual a importância, contexto e subjectividade da "crítica de arte"? A piada faz-se sozinha e, mais importante que tudo, nenhum elefante foi ferido na elaboração deste documentário. Tudo muito bonito, só faltou ter coragem para afirmar perante o mundo que também existem vândalos sem talento nenhum a sujar paredes pelo mundo inteiro com a desculpa de que "tudo é arte".
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