A banda sonora de Ennio Morricone, o charme silencioso de granito e harmónica de Charles Bronson, a heroína simbólica de Claudia Cardinale, enfim, todo um conjunto de homenagens sentidas às tradições do já então tradicional western norte-americano. Fonda e Robards juntam-se a Bronson numa dança de morte constante entre valores morais e materiais, os planos longos e os close-ups habituais de Leone, a importância das linhas férreas para a evolução das civilizações, as portas que rangem e os passos que criam tensão, qual ópera de despedida em fita. Falta-lhe o arrojo a nível de entretenimento de "
O Bom, o Mau e o Vilão", bem como uns quinze/vinte minutos de cortes na sala de edição mas tudo o resto é Leone no seu auge.
1 comentário:
Este é, para mim, o filme mais genial de Sergio Leone. É muitas vezes apelidado de "western ópera". É um dos melhores westerns de sempre e um dos melhores filmes de sempre.
A versão "director's cut" tem quase 3 horas de duração. As versões mais conhecidas (incluindo as que passam nos canais de cinema em Portugal) são as versões internacionais e são mais curtas.
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