MagnaVolt, um cinto de segurança que electrocuta até à morte qualquer condutor indesejado e a Nuke, uma nova droga que está a causar um aumento brutal da violência em Detroit. Polícias mal pagos e sem direito a pensões, fazem greve e deixam a cidade num pandemónio. Ladrão rouba ladrão que rouba ladrão, mais um plano maléfico da OCP para tomar conta dos destinos da população. Plano A falha - até porque o Robocop não faz greve -, entra o plano B: transformar o polícia de titânio numa flor de estufa defensora do ambiente, dos direitos humanos e do politicamente correcto. Não dura muito tempo, graças a Deus, porque a velha colega Anne não está para aturar um coninhas de metal. E eis que vem o Robocop 2, um RoboVilão construído com o cérebro - literalmente falando - do ex-vilão mor, entretanto substituído no submundo do crime por um puto betinho, uma ideia que o bem conhecido Frank Miller, aqui guionista, achou que ia resultar. No way Frank. Fica a ideia de uma cópia demasiado óbvia dos processos criativos do original de Verhoeven - os anúncios publicitários, o gore ocasional - sem alma nem inspiração, quase sempre no tom errado, como que desesperado por agradar a miúdos e graúdos. Sequela desnecessária. A primeira delas.
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