Se eu vos disser que a estrela deste "
Con Air" é o John Malkovich e não o Nicolas Cage, continuamos amigos? Pior que o "Cyrus the Virus" só o COVID. Que outro vilão seria capaz de apontar uma arma a um coelho de peluche? Elenco do camandro - Cusack, Buscemi, Trejo, Rhames, Chappelle e dois que estimo muito que poucos reconhecerão pelo nome: Gainey e Meaney -, acção palpável, one-liners deliciosas, energia e ritmo constantemente no limite, enfim, a saudosa Hollywood de alta rotação e cheiro a querosene que haveria de morrer poucos anos depois com tanto pano verde e placas gráficas de milhões. Estreia de Simon West num filme que cheira a cavalo, de machos para machos, com ligeiras arranhadelas à paixão porque, verdade seja dita, não havia homem que resistisse ao beicinho da Monica Potter antes dela abrir a sua própria Zara Home. Entretenimento prime à Jerry Bruckheimer dos noventa - não o ranhoso das franchises do novo milénio -, mais valioso e importante em 2022 que em 1997, mais amado agora que então.
1 comentário:
Escrever reviews de pau feito dá nisto.
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