A cada nova temporada, mais e melhor. Personagens de base que continuam a desenvolver-se - tiremos o Deep à equação, que já não há paciência nem polvo que o ature -, novas personagens que acrescentam, problemas modernos, soluções moralmente complicadas, combates que nunca se tornam enfadonhos - Hollywood, Marvel e companhia, é favor colocar os olhos nisto -, formas criativas de manter as dinâmicas da narrativa interessantes e refrescantes - vejamos as personagens animadas em torno do Black Noir ou os momentos musicais que envolvem a Kimiko -, violência visual e conceptual, sátira política e empresarial, ménages e um nível de audácia e descaramento nunca antes visto no género. Não restam dúvidas: Homelander é a superheroização de Trump num universo alternativo. Lembram-se do "
podia matar alguém no meio de Times Square e mesmo assim não perdia um único voto" do Don the Con? Pois bem, é como encerra esta temporada. Um episódio final que desilude pelas expectativas e pela alta rotação como que lá chegamos, mas que ainda assim não tira um pingo de sinceridade ao seguinte julgamento: "
The Boys" é, até ao momento, a mais cativante série destes novos anos vinte.
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