Raios partam a Rebecca De Mornay. Não bastava ter, como defende o meu bom amigo Pedro Cinemaxunga, um nome de levantar pau, ainda consegue partir pau com uma interpretação irrepreensível na pele de uma mulher vingativa e psicótica que decide transformar a família da mulher que provocou o suicídio do seu marido ginecologista por acusações - justificadas, diga-se de passagem - de abuso sexual na sua nova família. Babysitter filha da mãe, maminha ao leu para o bebé, maminhas em seda fina para o pai, maminhas imaginárias que dão cabo do juízo a todos os outros que a rodeiam, do jardineiro negro meio atrasadito mental à matriarca que a contratou porque precisava de tempo para as suas plantas. Julianne Moore como mulher de negócios de saia curta e atitude mandona, sem grande sorte com estufas, no entanto. Madeline Zima como criancinha, muito longe dos caminhos pecaminosos de "
Californication". Guião sólido, realização competente, elenco de primeira linha.
She's a bitch... and we love to hate her.
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