Ator, um bebé tão especial e predestinado, que nasce com uma tatuagem no ombro mas sem cordão umbilical. Destinado a terminar com o reinado de terror do culto da Aranha, Ator vai crescer para se tornar num Conan Tarzan com o carisma de uma batata. Narração inicial à James Earl Jones que nos enquadra de forma surpreendentemente competente na mitologia, espadas maiores que soldados e um urso bebé com cocaína na cabeça, fonte de inspiração - ou quem sabe, ele mesmo - para o grande sucesso que aí vem. Um mentor de bigodinho ímpar que conta a história de um reino governado por sete irmãs siamesas - onde é que eu vejo este filme? - e a regra número dois de qualquer ensinamento: Surpresa, cabr**! Uma tribo só de mulheres guerreiras que lutam entre si pelo direito ao pau do Ator e uma Sonya. Há sempre uma Sonya nestes filmes. Tantas boas ideias - guardiões cegos, guerreiro sombra, teia de aranha gigante - executadas à Joe D'Amato - toca a despachar que há mais trinta filmes para fazer este ano - e uma reviravolta perto do fim que já ninguém estava à espera, qual masterplan preparado durante toda uma vida. Cena final absolutamente maravilhosa, com Ator e Sonya a correrem pelos campos de mão dada, com ursinho a acompanhar e música romântica. O que pode um homem de barba rija pedir mais?
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