sábado, julho 16, 2005

Phone Booth (2002)



Como é sabido, Joel Schumacher é um realizador de extremos. Ou faz bons filmes como este “Phone Booth” ou grandes flops como “Batman e Robin”. Este “Cabina Telefónica” serviu assim para suavizar um pouco o radicalismo de opiniões negativas que cada vez mais, recentemente, assombrava Schumacher.

A este projecto vem colado o nome de Hitchcock que, como se sabe, queria realizar um filme passado integralmente numa cabine telefónica. Mas desengane-se já quem pensa que está aqui um objecto de singular intensidade “hitchcockiano”. Nem por um segundo “Phone Booth” pretende ser um ensaio superior sobre os limites radicais e humanos. É, acima de tudo, um filme que têm consciência da sua própria ironia, relativamente a tudo. Quer ser uma feira de silêncios, um suspense de ironias, um rigor de espaços.

A história anda a volta de Stu Shepard (Colin Farrell), um agente publicitário convencido e casado, que anda a dar uns beliscões por fora em Katie Holmes, uma jovem actriz. Quando entra para uma cabine telefónica, recebe uma chamada perturbante de alguém que parece ter a sua vida completamente controlada (nunca aparece mas a voz de Kiefer Sutherland é impressionante e implacável). Mas não resta dúvidas que a grande mais valia deste filme está no argumento precioso e habilidoso de Larry Cohen, que transforma “Phone Booth” num filme consciente e genuinamente actual, a que apenas faltou um toque de génio de algum realizador mais ambicioso.

.: 7/10 :.

3 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

um excelente thriller psicológico
boas interpretaçoes
gostei...

Carlos M. Reis disse...

;)

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