quarta-feira, março 07, 2007

Rankings CN: Só no Cinema... (III/IV)

"Eish que granda tanga!", "Tá bem tá!" ou "Porra, que enorme palhaçada!" são apenas algumas das expressões usadas por todos nós quando damos de cara com algumas daquelas situações que só acontecem mesmo no cinema. O Cinema Notebook, após uma intensa pesquisa cinematográfica, elaborou um top com 16 desses momentos clássicos, divididos em quatro partes. O desafio que vos deixo - de forma a provar que todos já reparamos nestas incongruências - é o de deixarem exemplos, nos comentários, de obras em que ocorreram cada uma das vicissitudes listadas. [Parte III - 8 a 5]


8. Espiríto Rebelde. Não tem nada que saber: sempre que o herói manda o "pendura" esperar quieto num local qualquer seguro, este não resiste e acaba por se meter em sarilhos, colocando em causa todo o plano do - com o devido auxílio do dicionário - "homem extraordinário pelas suas qualidades guerreiras, triunfos, valor ou magnanimidade". Já dizia Camilo Castelo Branco que "a paciência é a riqueza dos infelizes". E o que faz Ricardo aqui? Bem, quem não se lembra daquele jogo com a Inglaterra, no Euro 2004, em que o "King" Eusébio manda o Ricardinho ficar parado no meio, ele faz orelhas "moucas" e defende sem luvas uma bola chutada para a sua esquerda?


7. Coicidência Colossal. Desafio-vos: Qual é o fugitivo, seja no cinema ou na televisão, que ao entrar num bar ou numa tabacaria, não vê a sua cara na televisão ou no jornal? É sempre certinho e direitinho. E depois, em noventa por cento dos casos, existe sempre um freguês que arremessa um olhar suspeito, como que a reconhecer o malandro. Já se sabe que as dificuldades crescem à medida que nos aproximamos dos nossos objectivos... mas bem que poderiam mudar a fórmula de vez em quando.


6. Taxistas Afortunados. Os que recebem. Porque ainda temos aqueles personagens que saiem do táxi e não pagam. Mas os que pagam, nunca esperam pelo troco. Citando Diderot, "o dinheiro dos tolos é o património dos espertos."!


5. Efeito Bauer/House. A bomba (doença) é sempre desmantelada (curada) nos últimos segundos de existência. Sejam fios azuis ou vermelhos (virus ou bactérias), o herói acaba sempre por escolher a melhor opção (tratamento). Pensando bem, qual seria a piada de resolver tudo a meio do episódio/filme? Na verdade, o tempo só rende (milhões e milhões e milhões e milhões) se fôr bem aproveitado.

8 comentários:

Anónimo disse...

Excelentes observações Knox. Aqui está um excelente trabalho de investigação :p e observação!

Continua este excelente trabalho que, desde que visitno o notebook, tens vindo a fazer!

Carlos M. Reis disse...

Obrigado pelas simpáticas palavras Simão. Espero eu também que continues o teu excelente trabalho no "Depois Falamos". Um forte abraço.

brain-mixer disse...

Muito boa análise ;)
Essa da Coincidência Colossal é bem verdade e em cada cena que começa por aí, já esperamos obrigatoriamente a sequência-cliché por excelência...

E teres o Ricardo num artigo de cinema é um ultraje... Uma indecência :P

Carlos M. Reis disse...

Sobre a presença do Ricardo no meu blogue, o Miguel Sousa Tavares já deixou uma palavrinha no jornal hoje: "A culpa é do Scolari... a culpa é do Scolari!". :)

Um abraço Edgar!

Anónimo disse...

Ok, eu sei que é bater no ceguinho, mas... O Ricardo?! :S Bem... :D

E esse sindrome Bauer/House remonta ao tempo dos dinossauros...também tinha que ser não é? ;)

Bem pensado, quero ver o top 4! :)
Bjs

Carlos M. Reis disse...

O síndrome Bauer/House teve o seu expoente máximo com MacGyver, mas como este já tinha feito parte da terceira parte deste Top, fiquei-me pelos mais recentes :) Ah... e sou benfiquista, não deixem o Ricardo enganar-vos!

Beijinhos Bárbara, obrigado pela visita.

Anónimo disse...

Boa colecção de clichés. ;)

Carlos M. Reis disse...

Um abraço RJ!

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