8. Espiríto Rebelde. Não tem nada que saber: sempre que o herói manda o "pendura" esperar quieto num local qualquer seguro, este não resiste e acaba por se meter em sarilhos, colocando em causa todo o plano do - com o devido auxílio do dicionário - "homem extraordinário pelas suas qualidades guerreiras, triunfos, valor ou magnanimidade". Já dizia Camilo Castelo Branco que "a paciência é a riqueza dos infelizes". E o que faz Ricardo aqui? Bem, quem não se lembra daquele jogo com a Inglaterra, no Euro 2004, em que o "King" Eusébio manda o Ricardinho ficar parado no meio, ele faz orelhas "moucas" e defende sem luvas uma bola chutada para a sua esquerda?
7. Coicidência Colossal. Desafio-vos: Qual é o fugitivo, seja no cinema ou na televisão, que ao entrar num bar ou numa tabacaria, não vê a sua cara na televisão ou no jornal? É sempre certinho e direitinho. E depois, em noventa por cento dos casos, existe sempre um freguês que arremessa um olhar suspeito, como que a reconhecer o malandro. Já se sabe que as dificuldades crescem à medida que nos aproximamos dos nossos objectivos... mas bem que poderiam mudar a fórmula de vez em quando.
6. Taxistas Afortunados. Os que recebem. Porque ainda temos aqueles personagens que saiem do táxi e não pagam. Mas os que pagam, nunca esperam pelo troco. Citando Diderot, "o dinheiro dos tolos é o património dos espertos."!
5. Efeito Bauer/House. A bomba (doença) é sempre desmantelada (curada) nos últimos segundos de existência. Sejam fios azuis ou vermelhos (virus ou bactérias), o herói acaba sempre por escolher a melhor opção (tratamento). Pensando bem, qual seria a piada de resolver tudo a meio do episódio/filme? Na verdade, o tempo só rende (milhões e milhões e milhões e milhões) se fôr bem aproveitado.
8 comentários:
Excelentes observações Knox. Aqui está um excelente trabalho de investigação :p e observação!
Continua este excelente trabalho que, desde que visitno o notebook, tens vindo a fazer!
Obrigado pelas simpáticas palavras Simão. Espero eu também que continues o teu excelente trabalho no "Depois Falamos". Um forte abraço.
Muito boa análise ;)
Essa da Coincidência Colossal é bem verdade e em cada cena que começa por aí, já esperamos obrigatoriamente a sequência-cliché por excelência...
E teres o Ricardo num artigo de cinema é um ultraje... Uma indecência :P
Sobre a presença do Ricardo no meu blogue, o Miguel Sousa Tavares já deixou uma palavrinha no jornal hoje: "A culpa é do Scolari... a culpa é do Scolari!". :)
Um abraço Edgar!
Ok, eu sei que é bater no ceguinho, mas... O Ricardo?! :S Bem... :D
E esse sindrome Bauer/House remonta ao tempo dos dinossauros...também tinha que ser não é? ;)
Bem pensado, quero ver o top 4! :)
Bjs
O síndrome Bauer/House teve o seu expoente máximo com MacGyver, mas como este já tinha feito parte da terceira parte deste Top, fiquei-me pelos mais recentes :) Ah... e sou benfiquista, não deixem o Ricardo enganar-vos!
Beijinhos Bárbara, obrigado pela visita.
Boa colecção de clichés. ;)
Um abraço RJ!
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