Segundo a
Film Junk, o britânico Chris Morris, vencedor de um BAFTA Award para Melhor Curta-Metragem em 2003, e já nomeado por outras três ocasiões, está a preparar uma sátira ao filme "
United 93", de Paul Greengrass.
Estará o mundo pronto para tal? O humor deverá ter limites? Eis as questões às quais peço a vossa opinião.
10 comentários:
Depois de Borat, acredito em tudo...
Julgo que o risco de uma sátira aos atentados de 11 de Setembro é bem mais polémico e arriscado do que Borat algum dia conseguirá ser Edgar. Um abraço!
United 93 é um filme que desperta muitas emoções. Compreendo que se critique uma sátira a este filme (aliás não sei se tem muita lógica esta sátira) mas já tamos na questão dos limites da comédia. Não creio que hajam limites, e todos os dias se ouvem piadas sobre variados temas delicados, por isso não vejo que este caso seja diferente. Apenas está mais fresco na memória.
Eu também acho que não devem haver limites, mas deve haver bom senso. Como tu dizes, o 11 de Setembro está bem fresco na memória de todos, e satirizá-lo seria, na minha opinião, suícidio, tanto pessoal como político (filme seria inglês). Veremos. Um abraço!
Acabei de reparar que fartei-me de mandar pontapés na gramática...mas percebeu-se =)
Limites na comédia nunca houve... Pelo menos não-oficialmente. Lembra-te que após o 9|11 surgiram inúmeras anedotas sobre o ataque e as torres, coisa que até eu achei piada :D
André :)
Edgar, os limites são morais. Acho, por exemplo, de péssimo gosto gozar com doenças como cancro ou outras terminais do género, que podem ter sido a razão da perda de entes queridos ou que ainda hoje afectam alguém que gostamos ou nós próprios. Um abraço!
Não me parece uma boa ideia.... é uma história demasiado recente para poder ser satirizada. Seria de muito mau gosto.
Partilho da tua opinião Triss. Beijinhos.
Levantas uma grande questão em relação aos limites de humor, ainda outro dia falei com uns amigos meus da Polónia, sobre uma piada do south park em que o kyle está a jogar futebol e os comentadores dizem que já não viam um judeu correr tanto desde a invasão à Polónia. Uma piada que pode ter graça para muitos mas se calhar para eles não. E depois falámos de humor negro como humor que envolve as palavras criança e tumor cerebral.
Enfim para não divagar mais, pessoalmente não acho que deva haver limites no humor, mas neste caso em particular concordo que é um bocado cedo para começar a satirizar, se bem que nunca vi também fazerem filmes (dramáticos) tão cedo sobre um evento desta escala.
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