"Um filme tão luminescente como a própria vida. Nas lágrimas de Hugh Jackman reencontro o meu próprio desespero da morte. Não a minha, mas a do meu próximo; alguém que, por egoísmo meu, tento manter presa a mim mesmo, ainda que ela própria já não o deseje." por Tiago Pimentel em Claquete.
"The Fountain é uma viagem sensorial que parte de um intimismo comovente para atingir o êxtase numa representação grandiosa da Morte como Vida. O percurso até lá não é necessariamente perfeito, mas as obras mais marcantes nem sempre rimam com a perfeição. Não é um filme de complexidade, é um filme de fé e determinação. De uma beleza miraculosa e de uma intensidade emocional que o tornam difícil de esquecer." por Tiago Costa em Claquete.
"Extraordinária também, como sempre, essa banda sonora da autoria de Clint Mansell, deixando desta vez de lado os acordes electrónicos e criando um portento que tanto sobrevive com as imagens como longe delas. E depois... depois temos essa entrega fenomenal de Hugh Jackman, completamente imerso na sua personagem, capaz de nos levar às lágrimas e de nos transmitir toda a sensação de impotência que lhe invade a alma com um simples olhar." por Paulo Costa em CinePT.
"Raramente surgem em cinema objectos de uma pura originalidade que acabam por levar a arte a meandros do inalcançável e que, silenciosamente, acabam por revolucionar o meio como o percepcionamos. The Fountain de Darren Aronofksy é uma dessas obras que toca o impossível e proporciona uma autêntica odisseia dos sentidos, o despertar de novas sensações. “Transcendente” é uma palavra demasiado frívola para descrever um filme que não tem precedentes e que nos envolve (ou não, visto tratar-se já num filme de culto algo incompreendido) de uma forma tão imprevisível, tocante e insubordinada. A visão de Aronofsky é tão única quanto complexa e densa e é das experiências mais singulares passíveis de serem vividas pelo cinema." por Nuno Gonçalves em Mulholland Drive.
"The Fountain é um Poema divinamente existencialista, imerso em conjunturas meditativas e contemplativas. Seu sistema de signos articula-se para compor um discurso. Não é fundamental desvendar todas as suas verdades camufladas, mas absorver o máximo da expedição que nos imerge pelos níveis da subconsciência (princípio de qualquer contemplação artística). “The Fountain” é Romance como Revelação e Ficção Científica como Oração. Seu conteúdo é imortal. Mesmo quando os violinos gemem e gritam estridentes num final arrebatadoramente orgásmico, sente-se a pulsação de uma Obra Transcendental que sobreviverá para além de uma sala de Cinema, alojando-se no âmago de quem sorver toda a sua excelência." por Francisco Mendes em Pasmos Filtrados.
Trivialidade: The Fountain sucede a Little Miss Sunshine, vencedor da passada edição dos Globos de Prata CN nesta categoria.
12 comentários:
Já sabes que que nesta escolha estamos de acordo ;)
Abraço
Ainda não o consegui ver. Sei que estava a um preço apetecível, mas não o tenho encontrado. Ainda por cima gosto muito dos filmes do Aronofsky...
Abraço
Completamente de acordo...
Sobre este filme, só tenho a dizer que não é um filme de fácil "digestão"... No entanto, concordo em absoluto com a designação de grande filme, sendo que mesmo assim, não consigo considerá-lo o melhor do ano...
Totalmente de acordo! ;)
_Loot_ ;) Um abraço!
Cataclismo, vi-o na FNAC ainda na semana passada a 10 euros. É uma boa compra, apesar da edição não ser muito (quase nada mesmo, só um documentário e um featurettezito) recheada de extras. Um abraço!
Sérgio ;) Um abraço!
Halloween, cada um sabe de si eheh ;) Cumprimentos.
MockEdgar, ;) Um abraço!
Também foi dos meus preferidos de 2007, acho-o um bocado desequilibrado mas não lhe faltam momentos de brilhantismo. Ainda assim prefiro "Requiem For A Dream", esse sim quase perfeito.
Sem dúvida alguma, também cologo o Requiem num pedestal superior. Mas em 2007, nenhum me deixou tão parvo numa sala de cinema como o The Fountain. Só por isso merece o galardão ;) Um abraço Gonçalo!
Plnamente de acordo. É o meu favorito de Aronofsky, considero-o mesmo superior ao Requiem (que não fica muito atrás, e é absolutamente incrível... desconfio que o dia em que o Aronofsky fizer um filme banal será o mesmo dia em que o Uwe Boll fará um filme bom).
Grande abraço, Knox
Se seguir essa lógica da batata, estou descansado :P Um grande abraço Knox!
Excelente escolha sim senhor. Felizmente não foi o Death Proof. :P Não fosse eu ter visto o The Prestige este ano e também teria sido a minha!
O "The Prestige" é um filmalhão, mas entrou nas minhas contas de 2006. Foi batido na recta da meta pelo Little Miss Sunshine ;) Um abraço Ricardo!
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