Sejamos claros: o segundo cartaz do remake de "Funny Games" é tão grosseiro como deslumbrante. Por sua vez, e para arrefecer os ânimos, o remake homónimo de Michael Haneke poderá criar uma nova moda que não me agrada minimamente: é que segundo os últimos rumores, esta nova versão é uma cópia chapada, plano a plano, diálogo a diálogo, da obra original de 1997, mudando apenas o elenco que a representa. Será que isto faz algum sentido?
7 comentários:
O Gus Van Sant tinha já feito o mesmo com o Psico em 1998 ;)
O Van Sant mudou alguns diálogos ("Vou buscar o meu walkman", que raio é que isto quer dizer e o que é que adianta?) e introduziu a infame cena da masturbação. Já tinha ouvido que este Funny Games é cópia total e isso não me agrada muito, não...
Abraço Knox!
Nem vi o dito original...
Não faz sentido nenhum... E o do Haneke é estrondoso!
Edgar, não sabia que tinha sido cópia chapada, por acaso. Um abraço!
Cataclismo, nem a ti, nem a mim... e muito provavelmente a uma larga maioria. Um abraço!
Dário, sim, eu não me esqueci de referir isso. Mas para mim, isso só tira ainda mais sentido ao remake. Se já estava tudo como ele sempre desejou, para quê este remake? Para ganhar uns trocos? Quanto ao poster, estamos de acordo ;) Um abraço!
Wasted ;) Beijinhos.
RC, é tudo do Haneke ;) Um abraço!
Este remake, caso venha a tornar-se um sucesso considerável a nível internacional, vem provar o que há muito se sabia: o povão, principalmente o norte-americano, é tão idiota e preconceituoso em relação ao cinema que se faz fora do seu mundinho que o vai papar só porque tem actores anglo-saxónicos.É triste, mas irónico. Grande Haneke, que vai ganhar uns bons cobres com os mesmos rascunhos e com recurso a um mero exercício de memória.
Completamente assinado por baixo. Merecia um post exclusivo, esse teu comentário ;)
Enviar um comentário