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Confesso admirador de David Lynch e de Dario Argento, ingressou alguns anos depois na “Royal Melbourne Institute of Technology”, uma das mais conceituadas escolas de Cinema e Comunicação Social do país. Sendo o mais jovem aluno do seu curso, Wan era olhado pelos professores e colegas como um prodígio misterioso, cujo talento e engenho quebravam barreiras, através de várias curtas-metragens premiadas nos mais distintos festivais australianos. Com alguma notoriedade adquirida no meio, foi convidado para realizar vários anúncios televisivos. No entanto, acabou por ser o factor cunha, tal como o próprio reconhece, que o atirou para as bocas do mundo. Isto porque depois de vários investidores australianos – inclusive o próprio Ministério da Cultura - terem recusado financiar um projecto algo gore com o nome “Saw”, foi uma conhecida de Wan, que acabou por se tornar na sua agente, que contactou um colega em Los Angeles e deu-lhe a conhecer o guião. E em nome da amizade, lá surgiu uma luz no fundo do túnel.
N.d.r: Artigo publicado na revista Take.
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