“John Rambo” é uma ode quimérica à violência gratuita e à irascibilidade de uma personagem chave da história do cinema. Com este quarto capítulo da saga que deixou marca nos anos oitenta – período onde Stallone, Chuck Norris e outros machos destemidos enchiam salas de cinema com espectáculos de pancadaria austera -, Sylvester Stallone entrega, tanto ao mais fanático admirador da personagem como ao mais ocasional espectador, entretenimento niilista em doses massivas, sem qualquer tipo de preocupações profundas estruturais ou lógicas. É o triunfo da simplicidade sem discernimento, quase tão provocadora como o grito de guerra presente no filme e que deixa sem desculpa qualquer apreciação desfavorável. É que quem entrou na sala de projecção à espera de algo mais do que violência extrema sem qualquer nexo, só se pode mesmo queixar de si próprio. “John Rambo” é, na sua essência, o que vende no seu trailer e na sua história cinematográfica de sucesso. A tagline essa... é a melhor do ano.
Trivialidade: John Rambo sucede a Sicko, vencedor da passada edição dos Globos de Prata CN nesta categoria.
2 comentários:
Pois para mim "john Rambo" é dos melhores filmes do ano.
E não acho que a violência seja gratuita. Mas isso são opiniões. Quanto à Tagline, essa é sem dúvida marcante.
Caro Knoxville
Desejo-lhe que Ano de 2009 seja para si tudo aquilo que está à espera dele.
Bom Ano para si para todos os seus.
Um Abraço.
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