Bill (Aaron Eckhart) está a ver a vida passar-lhe ao lado. Com um emprego sem quaisquer perspectivas futuras no banco do sogro, um casamento de aparências assombrado por um relacionamento extraconjugal da sua mulher (Elizabeth Banks) com um pivot da televisão local (Timothy Olyphant) e um vício ao chocolate que em nada ajuda a manter a forma, tudo vai, no entanto, mudar quando Bill é escolhido pelo patrão para ser o mentor de um adolescente confiante e destemido. Numa rápida inversão de papéis, Bill torna-se discípulo e, com a ajuda de uma jovem vendedora de lingerie (Jessica Alba), começa a transformar-se num homem independente e astuto.
Comédia? Drama? Dramédia? Provavelmente nem Melisa Wallack e Bernie Goldmann, dupla realizadora de “O Meu Nome é Bill” sabe ainda hoje o que queria fazer de uma narrativa potencialmente interessante e de um elenco mais do que hábil para gerar um produto final minimamente satisfatório. Infelizmente, a verdade é dura e crua: “Meet Bill” é desnecessário e inútil, as suas personagens são supérfluas e, sem apelo nem agrado, estampa-se ao comprido ao tentar reinventar o estilo de fitas como “American Beauty”, enquanto desenvolve clichés cómicos estúpidos e banais. Mais do que um desperdício de tempo, “O Meu Nome é Bill” é um desperdício de talentos. Próximo.
2 comentários:
Oh Miguel, não vi o filme, mas custa-me a acreditar que um filme em cuja descrição conjugas os termos "Jessica Alba" e "lingerie" seja um desperdício assim tão grande de alguma coisa. ;)
Epah, pondo as coisas nesse prisma... até eu sou obrigado a concordar contigo eheheh! Abraço, obrigado pela visita.
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