quinta-feira, outubro 25, 2012

TCN 2012: Nomeados Crítica de Televisão


Obrigado pela música, por Nuno Reis, do blogue Antestreia

"A melhor palavra para descrever a série é fenómeno. Fenómeno porque, não sendo mais do que uma novela, quase que inventou um género. Fenómeno porque milhões de gleeks pelo mundo fora colavam o rosto ao ecrã, de lábios no microfone, prontos a acompanhar os seus heróis. Fenómeno porque conseguiu, como o seu popular tema diz, que nunca parassem de acreditar. Podem ser um atleta ou um rufia, um génio ou burros como uma porta, podem ser fisica/mentalmente deficientes, podem ser a pessoa mais popular da escola ou a mais irritante, podem ser homossexuais, ter excesso de peso, podem não ter jeito para mais nada. Aqui o que importa é apenas a voz que vos sai do coração."


Desperate Housewives (2004-2012), por Denise, do blogue Casa de Séries

"Desperate Housewives foi uma série que me fez rir, chorar, prendeu-me com os seus mistérios e segredos e surpreendeu-me com as suas revelações. Teve o mérito de conseguir mater o meu interesse durante oito anos e foi com pena que me despedi destas quatro mulheres. Esta é certamente uma série que não irei esquecer..."


You may kiss me now, por Sara Ribeiro, do blogue Imagens Projectadas

"E durante 9 temporadas assim foi. Peripécias constantes, resolver um problema, arranjar dois. Intrigas, muitas gargalhadas, muitas confusões e mal entendidos. E sotaques. Sotaques brilhantes, pois embora todos falem inglês, todos têm os sotaques dos países das suas personagens, de modo a que, na teoria, ninguém se perceba. Jogos de palavras e aquela coisa que os Queen popularizaram, innuendos, são mais um dos ingredientes que compõem esta bela salada, que não é russa, mas sim europeia."


5 Séries, 5 Canais. O fim de uma era!, por Miguel Bento, no blogue Imagens Projectadas

"Há algo no final desta temporada que não podia deixar passar, não são as séries novas, não é o que foi renovado mas sim o que ficou marcado no tempo. Não foi um ano brilhante, não se pode dizer que houve grandes sucessos, não houve grandes surpresas no final da época. Mas este ano de 2012 marca de alguma forma o fim de uma era, coincidência ou não cinco séries canceladas (ou melhor terminadas) que nos deixam foram importantes marcos da última década, uns mais que outros é certo, mas todas elas deixarão memórias do que ainda de bom a tv nos ofereceu."


"Game of Thrones" - A Magia Perdida, por Jorge Pontes, do blogue Laboratório de Séries

"Em “Game of Thrones”, a sede é de poder. Sede de sangue. Sede por um trono de ferro que muitos de nós ousámos imaginar ser nosso. Na série, a sede pelo conhecimento está presa em certas personagens porque o que realmente as move é o poder último que querem alcançar ou mesmo manter junto de si. É um poder que lhes pode levar a sítios nunca antes vistos, um poder que pode tomar o ser humano de assalto e torná-lo na grande besta que Joffrey é. E não podemos negar a imponência que teve, em “Valar Morghulis”, o vitral vermelho por detrás do trono de ferro; é como se, depois do excelente “Blackwater”, tudo aquilo que vimos culminou para aquele ponto."


Séries que nos Marcam: "Allo 'Allo!", por Aníbal Santiago, do blogue Rick's Cinema.

"A série aparecia recheada de uma miríade de personagens que enriquecia o enredo. Entre estes destacava-se o protagonista, René Artois, interpretado por Gordon Kaye. René é o motor da série, grande parte das acções principais da narrativa passam por este. Kaye consegue fornecer um estilo único ao personagem, ao mesclar um sarcasmo e certo sentido de passividade, ao mesmo tempo que procurava de forma inteligente tentar manter-se vivo. Este é casado com Edith Artois (Carmen Silvera), uma mulher espalhafatosa e pouco sensual, que gosta de cantar, embora não tenha o mínimo talento para tal arte. O casal contava na sua casa com a presença da mãe de Edith (Rose Hill), uma idosa com um feitio muito peculiar cuja cama servia para esconder o comunicador com a resistência."


House: 8×22 – Everybody Dies, por Mafalda Neto, do blogue TV Dependente

"E assim se chega ao fim de uma Era. Depois de gritos, lágrimas, sorrisos, discussões e uma data de lições de vida, “House” termina a sua jornada de oito anos com um episódio que, como tantos outros finais de série, está destinado a gerar controvérsia. Muita gente não vai gostar do episódio. Para muita gente, vai ser daqueles finais simplistas, cobardes que deixam muitas pontas levantadas e questões por resolver. Eu não me incluo neste grupo e digo-o já no início do que se prevê ser uma longa crítica. É com felicidade que digo que este final me satisfez, me deixa pronta para abandonar a série e seguir para outras, e é isso que um último episódio deve fazer."


The Walking Dead: 2×11 – Judge, Jury, Executioner, por João Barreiros, do blogue TV Dependente

"“The Walking Dead” não é apenas uma série de acção, com perseguições, mortes de zombies e sangue. “The Walking Dead” tem substância. Desenvolve mal algumas personagens, mas compensa quando nos põe a pensar, quando põe o grupo de sobreviventes a debater sobre questões fundamentais, a decidir em conjunto de forma a conseguir conjugar o que resta da sua humanidade com a difícil sobrevivência. Quando a história chega a esse ponto crítico, a série só tem a ganhar."

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