terça-feira, agosto 19, 2014
A evolução da cinefilia
"Num tempo em que o “cinéfilo” parece ter todas as cartas na mão e tantas outras na manga – todos os filmes do mundo e todos os livros do mundo ao alcance de um click – o termo, ou melhor, o modo de vida, encontra-se cada vez mais viciado, falso e, o pior de tudo, cobarde. Inaceitável que tal demanda, doença, necrofilia ou salvação, obsessão ou simplesmente certeza quotidiana que não precisa ser embandeirada – assim mesmo muito próxima da religião e do intimismo secreto e inabalável – se arme minuto a minuto aos cucos no tal do facebook e redes sociais (nojento paradoxo) adjacentes que parecem estar a substituir a lucidez, a maturação, as vias-sacras que no passado o verdadeiro cinéfilo, como o verdadeiro ser humano, tinham de cruzar para uma ou outra coisa fazer algum sentido." (...)
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