Soa muito mal dizer que "
Naked", o mais recente filme do realizador - que não interessa o nome pois daqui a um quarto de hora já não se lembram - que faz todas aquelas sátiras patetas dos blockbusters mais
in de cada ano ("
As Cinquenta Sombras de Black" ou "
Inatividade Paranormal"), é a versão negra casamenteira d'
O Feitiço do Tempo, clássico de Harold Ramis que está farto de levar pancada em Hollywood cada vez que alguém tenta homenagear o seu encanto conceptual? Pois bem, analogia racista ultrapassada e aproveitando o embalo para um pleonasmo, "
Naked" até tem o seu encanto. Se vocês forem atrasados mentais, claro. Depois da atitude racista, outra marginalização preconceituosa. Isto hoje não está a correr bem. Correr? Sim, o Marlon Wayans corre nu nas ruas de Nova Iorque grande parte do filme. Calma miúdas, não se vê nada do que estão a pensar. O quê? Fui machista agora? Hoje não é mesmo o meu dia, desculpem-me. Até porque, verdade seja dita, todas estas discriminações foram apenas meras técnicas de auto-defesa para disfarçar o triste facto, cada vez mais fado, de eu até ter gostado desta paneleirice. Oh, merda, acabei de o fazer outra vez, não foi?
1 comentário:
Outra Vez Nu: 3*
Dá para rir, mas tento flashbacks e flashforwards o filme torna-se rapidamente numa autêntica salganhada.
Cumprimentos, Frederico.
Enviar um comentário