Uma Indiana Jones da Nickelodeon para a criançada que entretém, respeitando as memórias e as dinâmicas dos desenhos animados que, tendo pouco mais de quinze anos, parecem hoje extremamente datados. Com uma mochila falante, uma raposa matreira e um macaco astuto integrados digitalmente na imagem real de forma surrealmente eficaz e competente, James Bobin transforma a debilidade do absurdo em torno do conceito original de Dora - um cartoon educativo e interactivo, que ensinava as crianças, por exemplo, a falar espanhol - numa história divertida com valor pedagógico, mensagens positivas e, claro, uma aventura repleta de peripécias e reviravoltas. E sim, confesso, a Dora tirou-me mais o juízo que a Eva Longoria. Calma, já tem dezanove, não é crime.
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