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Boa surpresa sci-fi, uma espécie de manifesto comunista em forma de "
Cubo": baixo orçamento, ambiente e espaço tão invulgar, original e complexo quanto limitado e um conjunto restrito de personagens, cada um deles com um papel fundamental no desenrolar da narrativa. Alegoria óbvia à vida em sociedade, à luta de classes, ao modo como o poder e o estatuto socioeconómico influenciam de forma determinante e vital toda a cadeia escalar nas mais diferentes vertentes, "
El hoyo" deixa-nos uma mão cheia de questões e dilemas humanos, políticos e filosóficos que, talvez agora, mais do que nunca, deixem marca na nossa consciência e forma de julgar. Um momento tão trivial como uma ameaça com fezes mostra muito bem como todos nós funcionamos em vários momentos da nossa vida: não pelo exemplo, pelo que é correcto, mas sim pelo medo de consequências individuais. Em suma, somos todos uns egoístas do catano quando estamos no topo.
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