Projecto seguinte do realizador da fita de culto "
Los cronocrímenes", "
Extraterrestrial" chegou surpreendentemente num tom completamente diferente daquele que o público esperava. Comédia romântica com um toque de sci-fi, temos a rapariga, Julia, que apaixona qualquer heterossexual que se preze - do vizinho sem nada para fazer ao namorado com tiques de Snake Plissken - e uma nave espacial gigante que paira sobre Madrid, colocando tudo e todos em pânico. No meio disto, Júlio, um rapaz que teve um caso com Júlia na noite em que a invasão começou. Uma mão cheia de momentos originais e divertidos - a maioria culpa do vizinho bisbilhoteiro com uma máquina que atira bolas de ténis -, interpretações simpáticas e convincentes do curto elenco e dois segundos com um grande plano do rabo da Michelle Jenner que foram suficientes para provocar uma breve arritmia a cinéfilos de todo o mundo. O final, tal como o filme, roça o pateta, mas ninguém leva a mal. Já quem esperar por qualquer tipo de explicação ou desenvolvimento na parte extraterrestre, pode começar a preparar o insulto fácil a Vigalondo.
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