Não há nada pior que um ripoff Tarantinesco falhado, uma série de histórias de antologia de pouco interesse que não conseguem conectar-se, que perdem-se entre flashbacks desorganizados e fora de tempo, num filme que dificilmente sobreviveria em noventa minutos, quanto mais em cento e quarenta. Entediante, vazio, sem nada de jeito para dizer, Drew Goddard enche os momentos mortos com lindas músicas soul dos anos sessenta, como se isso fosse suficiente para disfarçar tudo o resto. Encurralado na sua Rashomoniada falhada, não há Hemsworth em modo Jim Morrison e Hamm sabe-se lá porquê ali metido que salve o que, verdade seja dita, não merecia ser salvo. "
Bad Times" foi um gigantesco understatement para esta experiência.
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