Selo da Cannon, invejável banda-sonora dos Queen que ainda por cima interage com o guião - "
Who wants to live forever?" e "
It's a kind of magic" em duas falas de momentos-chave da narrativa -, malta de fato e gabardine com espadas medievais que fazem faísca sempre que batem em algo, cabeças decapitadas a rolar, acção a oscilar pelo mundo inteiro entre o ano da graça de 1536 e o presente, um vilão à maneira - o psicótico Clancy Brown - que canta Sinatra enquanto dá vida a uma espécie de Carmageddon pelas ruas de Nova Iorque, cenários escoceses lindíssimos, um escocês (Connery) que dá vida a um imortal egípcio com bigodinho à espanhola e um norte-americano (Lambert) que faz de escocês com ousadia para dar umas sedutoras dentadinhas em mamilos sempre que uma cena de sexo nasce inesperadamente no guião. Tempo e espaço para a mitologia em torno dos "imortais" ser apresentada e interiorizada, um fantástico prémio final escondido até ao último segundo e aquele sobrolho constantemente franzido do nosso herói. Como o tempo acabou por provar - sequelas frustradas, séries de televisão, desenhos animados, etc. -, só poderia mesmo haver um.
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