Jim Cummings, uma vez mais, como um polícia em queda livre enquanto homem (álcool), filho (pai doente) e pai (relação com a filha). Uma espécie de sequela no tom e nos ideais (e ideias) para o seu aclamado "
Thunder Road", um filme com aparentes contornos sobrenaturais que não passa afinal de um veículo extremamente original e complexo para uma viagem em torno do descontrolo e da frustração de alguém que quer ter tudo sobre controlo e, por mais que tente, não consegue. Cinematografia lindíssima repleta daquela identidade muito própria e independente de Cummings, uma linha muito ténue entre comédia e drama, o saudoso Robert Forster num dos seus últimos papéis e Cummings em constante ebulição - ninguém grita e chora como ele. Queremos mais, muito mais.
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