"
Saint Maud" ou, em português, "Santa Paciência". Cinematografia de excepção, sonoplastia eficaz - se aqueles graves fossem pensados pelo Nolan já não prestavam - e uma interpretação irrepreensível de Morfydd Clark. Cinéfilos de nariz empinado felizes da vida com tanto talento vindo de uma realizadora estreante, mais um capítulo imaculado na glorificação da A24. Por amor da santa. Alguém chame o Wes Craven de volta para nos salvar desta A24 - parece que aqui já pegou no filme depois de estar feito, por motivos únicos de distribuição, mas a vibe está toda lá -, estou cansado de tanto build-up enfadonho orquestrado em prol da forma e raramente do conteúdo, guardando os cartuxos todos para o climax final, ambíguo, chocante, pretensioso como o diabo. Diabo? Ou carapau, calma, talvez seja esquizofrenia.
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