Caramba, já não bastava serem imortais, também tinham que os meter a voar com umas maquinetas nos pés? E um escudo a proteger o planeta de radiações ultra-violetas? É "
uma espécie de magia", exulta a tagline, não para apresentar como se esperava alguma continuidade ao filme de origem - a música dos Queen, o mesmo realizador, Lambert e Connery -, mas afinal como desculpa para ignorar e esquecer todo o arco narrativo original, reinventando por exemplo a relação histórica entre MacLeod e Ramirez. Continuamos sem perceber qual é o sotaque do Highlander, cenas de acção enfadonhas e com efeitos especiais de meter medo ao susto, o Sean Connery como comic relief - devia estar a dever dinheiro a alguém - no teatro, no alfaiate e no avião, o Michael Ironside a fazer caretas e o Christopher Lambert tão frustrado com o guião que tentou saltar fora a meio das filmagens. Pelos vistos existe por aí uma versão "renegade" lançada alguns anos depois em que ainda se lembraram que o MacLeod e os restantes imortais eram de outro planeta. Estou tão fora.
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