Uma sequela fantástica que não só superou o seu antecessor como criou todo um sub-género através da coragem com que abraçou de forma palpável - nem uma gota de CGI - todas as suas ideias insolentes e audazes. Duplos e mais duplos num motim complexo de patifes motorizados ultraviolentos, onde a gasolina é o bem supremo, numa obra seminal de ficção-científica sem medo de sujar as mãos nem necessidade de abrandar o ritmo para conceder profundidade às suas personagens. Uma sociedade desesperada, um ambiente desolador, um anti-herói filmado de forma tão criativa e pessoal que nos sentimos bem perto dele, no meio da acção. Deus no céu - seguido bem de perto do Capitão Gyro -, George Miller no deserto árido, Max num camião cisterna.
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