Sempre à procura do gag perfeito - um que implicasse uma trabalheira técnica descomunal de bastidores para exaltar a sua comédia física -, naquele que foi um dos seus últimos filmes independentes antes de ser engolido por Hollywood, pelo som que matou o cinema mudo e o slapstick. Humor feito de cara séria, numa realidade paralela muito distante e irrepetível, que quase um século depois continua a resultar num produto mais divertido, refrescante e cool que tanta parvoíce feita com cores e ruídos. Uma sequência antológica com Keaton a lutar contra um furacão, a famosa casa de janela aberta que cai no sítio certo - se não o fizesse, era direitinho para o hospital - e uma obsessão irresistível pelo risco. Fiquei fã, Sr. Keaton.
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