Aquele feeling inconfundível dos anos noventa: o Jax, única personagem negra, o primeiro a morrer. Sonya Blade jeitosa, check. O Kano especialista em massagens nos pés e piadas secas, desde que não envolvam gnomos de jardim. O Liu Kang com cara de quem passa o dia a beber leite de amêndoa e a espalhar cremes na pele. Oh caparau, afinal o Jax não morreu, lá se foi o mood dos noventa, Black Lives Matter malta. O Rayden - que saudades do Christopher Lambert - com os piores efeitos especiais nos olhos desde que transformaram o The Rock no Rei Escorpião: bastavam umas lentes de contacto, caraças. Acting sofrível da malta toda de olhos em bico com excepção do Sub-Zero e especial destaque para o Kung Lao, detentor de um chapéu frisbee mas de nenhum curso de representação. Isto foi um bocado racista não foi? Oh well, continuemos. A rir muito com o Kano, é matar já a saga e fazer um reboot isolado de personagem, qual Logan. Anciães montanheiros especialistas em cirurgias complexas e braços robóticos. O Kano a trocar de equipa em troca de um templo transformado em casino; o vício do jogo desgraça mesmo muita gente. Shang Tsung a fazer um favor à audiência ao sugar a alma do Kung Lao. Hora e meia de filme certinha, finalmente uns acordes do tema mítico que nos levanta da cadeira, acompanhado por um "
Get Over Here" do Scorpion. Pau feito e nem foi com a Sonya. O famoso torneio que nunca acontece, mas o cabrão do Johnny Cage pronto para dar espectáculo na sequela. Venha ela, já vi bem pior que isto e a pagar.
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