Nunca pensei viver o dia em que uma música da Britney Spears me desse arrepios na espinha. Filmado em pouco mais de vinte dias, a estreia na realização da britânica Emerald Fennell - a mesma que faz aquele cameo maravilhoso em forma de tutorial sobre como ficar com lábios perfeitos para sexo oral - resulta num filme refrescante, repleto de energia, de mudanças constantes de tom tão subtis quanto intensas e de uma banda-sonora que articula-se de modo sublime com o estilo visual (e até narrativo) deste "
Uma Miúda com Potencial". Papelão de Carey Mulligan - completamente fora do registo que habitualmente nos oferece -, química cativante - e inesperada - com Bo Burnham e um final que, por mais conveniente e martelado que muitos possam achar, apanhou-me completamente na curva. Espero que não saia de mãos a abanar do Dolby Theatre mas, dê no que der, muita atenção no futuro a esta E(s)merald(a) rara.
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