Percebe-se o encanto de "
Nomadland" mas não exageremos no hype: a carta de amor às profundezas de uma nação, às personagens autênticas que precisaram de adaptar a sua vida a uma falta de recursos inesperada - crise económica - ou a uma necessidade interior de um quotidiano sem raízes geográficas nem fundações ideológicas num contexto esperado pelas sociedades modernas, é também um produto misto - certamente funcionaria muito melhor como documentário - incapaz de dar qualquer tipo de nó no coração ou no estômago do espectador pelo simples facto da personagem de McDormand (presente em todas as cenas do filme) ser, para desgraça da mensagem, uma das únicas cuja a história não é real. Dois minutos de conversa do nómada cujo filho suicidou-se valem emocionalmente muito mais do que as quase duas horas da "mentira" forjada em torno do papelão de Frances, o que entre tiques Malickianos e uma edição que, ao contrário da maioria, raramente me convenceu da sua genialidade, transformam este favorito aos óscares numa obra não mais do que capaz e simpática sobre o envelhecimento e a solidão.
1 comentário:
Um filme que deve ser visto por toda a gente e que retrata o tipo de sociedade que nos está a ser imposta pelo «Acordo Verde» (Green New Deal) e o «Grande Reinício» (Great Reset), onde o desemprego, miséria, má alimentação, fim do direito à habitação e propriedade privada, bem como a adopção de comportamentos anti-naturais e de um modo de vida sub-desenvolvido, são a realidade a que se pretende subjugar os cidadãos.
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