Guy Pearce, seja a dar aulas ou a passear na rua, sempre a quinhentos à hora de boca aberta, como se estivesse constantemente admirado com algo ou, mais grave, com problemas respiratórios no trato superior; já não se distribuem anfetaminas como antigamente nos estúdios. O assalto mais pateta, teatral e previsível de sempre. O bisneto de H.G. Wells - autor do conceituado romance (1895) que dá vida ao filme - na cadeira da realização, numa daquelas homenagens amargas de um familiar que claramente ficou ressentido por não ter sido incluído na herança. Uma máquina do tempo que aparece assim do nada a funcionar porque há uma donzela para salvar. A pobre da Sienna Guillory a morrer mais do que uma vez porque por mais que se viaje no tempo não se pode mudar o destino de alguém; podiam ter-se lembrado deste mecanismo narrativo num qualquer filme com a Kristen Stewart. Golfe na lua, com pancadas que atingem um quilómetro de distância à custa da gravidade - ou falta dela. A lua a desmoronar-se, ameaçando a vida na Terra. Malditos golfistas, já não bastava estarem sempre em contramão na N125. De repente, quase sem dar conta, "
Pocahontas 2: Planeta dos Aliencacos". O Jeremy Irons branco como cal, a precisar de vitamina D. Eu, pálido, cansado de escolher filmes terríveis das prateleiras.
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