Forest Whitaker, Eric Stoltz e Nicolas Cage em pequenos papéis de início de carreira. Sean Penn como surfista meio atrasadito sempre com uma grande moca. A Jennifer Jason Leigh com muita fome - não, não estou a falar de comida - e as maminhas e aquela cara laroca da Phoebe Cates. Estreia na realização de Amy Heckerling, numa adaptação de uma obra literária rara de Cameron Crowe - nunca mais foi reeditada após o lançamento do filme. Várias personagens, um ano de histórias e pequenas desventuras no último ano do ensino secundário. Ora comédia sexual adolescente, ora drama, há aqui de tudo um pouco e isso talvez explique porque razão este "
Viver Depressa" se tenta tornado um clássico norte-americano numa altura em que as comédias do género focavam-se muito mais na javardice e no sexo do que em questões sérias como ansiedades relacionadas com a primeira vez ou interrupções voluntárias de gravidezes inesperadas. Quarenta anos depois, o todo pareceu-me tão complexo quanto quase sempre desconexo e pateta - principalmente a parte dos surfistas -, mas não há tempo nenhum que apague aquela cena em que a Phoebe Cates usa uma banana para ensinar a Jennifer Jason Leigh a fazer sexo oral.
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