Um conceito e uma ideia engraçada - uma terceira Guerra Mundial com os russos a invadirem os EUA - que não teve um guião à altura, esgotando-se cena após cena de acção entre adolescentes rebeldes e comunistas, sem grande brilho ou imaginação, apostando no luto como principal arma contra a imensidão incongruente de nada que para aqui vai. Não há política nem sentido narrativo que sobreviva ao sonho molhado de qualquer conservador, um retrato simplista - para não dizer simplório - do que aconteceria aos Estados Unidos da América se a esquerda radical ligada aos democratas vencesse sobre a direita republicana. Mais preocupados com a propaganda pateta do que com o objectivo de fazer um bom filme, Milius e companhia estatelam-se ao comprido ao não conseguirem criar um universo alternativo realista, caindo nas percepções intelectuais mais chauvinistas e básicas. Mal concebido e mal executado; e nem a Lea Thompson a disparar uma metralhadora salva a coisa.
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