Um dos últimos filmes de Steven Seagal com direito a estreia no grande ecrã, "
Half Past Dead" está longe de ser tão mau como a lenda conta. Depois do "Novo México", a "Nova Alcatraz"; e ninguém devia resistir a nada do que envolve Alcatraz quando se trata de cinema. Helicópteros e faróis, combinação letal. Música rap que nunca mais acaba e um sem número de slow-mos nos segundos finais de cada cena, como que um statement qualquer artístico que lançou Don Michael Paul para o lugar que merecia nos anos seguintes: as sequelas do universo "
Tremors". Seagal gordo, pouca ou nenhuma química com o espertalhuco do Ja Rule e a reviravolta mais previsível que aquele ilhéu ao largo de São Francisco já viu: sim, Seagal é um infiltrado do FBI. Agora que já separámos o lixo para reciclagem, os grandes trunfos que ficaram esquecidos no tempo: Morris Chestnut é um vilão superior, Il Fuego Tony Plana mete gozo enquanto director prisional meio rufia meio amigalhaço e a Nia Peeples merecia um spinoff daquela sua personagem danada para buffets de balázios, com umbigo à mostra em fato de cabedal e maquilhagem azulada resistente à chuva. Seja feita justiça, "
Duro de Matar" enquanto filme de acção de segunda linha, merece muito mais amor.
Sem comentários:
Enviar um comentário