Tão melhor que tanta Marvelzada que sai às paletes todos os anos, sempre a revirar a mesma fórmula, tentando ter piada quando, na verdade, se leva demasiado a sério. E, ainda assim, tão longe do que poderia ter sido. A dinâmica interna entre Eddie e Venom é irresistível, qual herói e anti-herói unidos num só corpo, humor negro leve mas cativante e show de Tom Hardy num registo mais descontraído do que o habitual. Tudo o resto é esquecível, da aborrecida Michelle Williams - quatro nomeações a óscares, zero empenho que não a levantar o cheque - ao pouco convincente Elon Musk diabólico de Riz Ahmed, num superhero buddy movie que banaliza-se como tantos outros na parte do superhero, mas que destaca-se na forma criativa e farrista com que aborda o buddy factor. Contas feitas, e mesmo tendo em conta todo o potencial ultra-violento e visceral desperdiçado de uma personagem como o Venon, possivelmente o melhor filme de Ruben Fleischer desde "
Zombieland".
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