Não há nada que possa dizer sobre esta sequela mais musculada - viva o óleo de bebé -, machista e violenta de Rambo que já não tenha sido dito algures, que tenha apontado este capítulo como o responsável pela imagem de marca cultural que foi criada em torno da personagem. E, por isso, foco-me num pequeno extra - dois minutos - da edição de DVD que tenho cá em casa, que também pode ser descoberto no
YouTube. A história de um miúdo de dezasseis anos fã do primeiro capítulo - tinha visto Rambo mais de duzentas e trinta vezes segundo Stallone -, supostamente chamado Sean Baker, com uma doença terminal, um cancro raro nos ossos. Segundo vários relatos que se podem encontrar online, tratava-se de Matthew Morrell, filho de David Morrell, o autor do livro que deu origem à saga. Os médicos deram-lhe três meses de vida, Stallone levou-lhe para o set no México, para a praia, para bem perto dele durante as filmagens. Stallone sabe que não é o génio nem a glória que medem a elevação de um homem: é a bondade. Love you, Sly.
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