Sessão drive-in num campo de futebol abandonado em Lagos. Sequela de um filme que nem eu nem os miúdos vimos. Inesperado bom arranque e introdução do universo e das personagens para os paraquedistas como nós, dobragem portuguesa muito competente - ao contrário do que, rezam as críticas, acontece com a desinspirada locução original - até que surge a primeira questão complicada da mais velha: "
então quer dizer que aquela mãe normal teve um filho com o Monstro das Neves?". Ao que respondi: "Não é o Monstro das Neves. É o Pé-Grande". A paternidade é muito isto: evitar balas como o Neo. Um guaxinim - o animal da moda - à "
Guardiões da Galáxia", animação que não fere os olhos mesmo sem os meios nem os orçamentos dos grandes estúdios da arte e uma mensagem importante em torno do ambiente e da natureza. História simpática que se perde quando se foca mais na acção no Alasca do que no humor e na interação entre família e animais, mas que está longe de merecer o ódio que está patente um pouco por todo o lado nessa internet. O que mostra muito bem a importância fulcral do trabalho de vozes num projecto deste género.
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