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Sejamos claros: se os cérebros dos Predadores fossem tão trabalhados como os abdominais do Adrien Brody, o filme do húngaro Nimród Antal seria uma curta-metragem. Vá-se lá imaginar como surgiu tão avançada tecnologia - invisibilidade, naves espaciais, armas letais - quando estes idiotas extraterrestres não conseguem despachar de forma fácil meia dúzia de humanos num planeta do seu próprio universo. Tentativa meio divertida meio azeiteira de reproduzir o grupo original da Guatemala, um Judas mutilado coxo que, sem qualquer explicação, começa a andar normalmente perto do fim e a Alice Braga. Ai, a Alice Braga. A saga regressou à selva, mas a selva não regressou à saga. Sem identidade, sem charme, sem aquela palpabilidade e sujidade do cinema de acção dos anos oitenta.
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