Aprecio bastante a figura e a escrita ("
Céu Nublado com Boas Abertas") do "lisboeta açoriano" Nuno Costa Santos e fui um dos fãs incondicionais da série "
Mal-Amanhados", que pensou e orquestrou em parceria com o Luís Filipe Borges. No entanto, e por mais interessante que fosse o ponto de partida deste "
Discos Perdidos", senti-lhe envolto em toda uma artificialidade que, pessoalmente, arrasou com a experiência. Da conversa com a brasileira na casa de alterne, ao amigo muito aflito a cumprir com o guião a dizer que doou os "discos perdidos", sem esquecer os agricultores "CUREzados" ou a cartomante, o que encontrei aqui foi mais um exercício de estilo do que uma jornada pessoal, honesta e sentimental. Talvez até o tenha sido, mas à mulher de César não basta ser honesta, é preciso que pareça também.
Sem comentários:
Enviar um comentário